Não é só de Barolo que vive o Piemonte, esta região montanhosa do noroeste Italiano.

O “rei dos vinhos” tem seu trono constantemente ameaçado pelo Barbaresco, um tipo de vinho elaborado a partir da mesma uva que o Barolo, a Nebbiolo. Não obstante, a disputa entre os 3 “B”s (Barolo, Barbaresco e Barbera) não incomoda nem um pouco a região entre a Suíça e a França, que se orgulha da produção anual de mais de 300 milhões de litros de vinho: afinal, esta concorrência só estimula os degustadores a testarem regularmente as últimas safras.

Quando a névoa cobre os parreirais, em outubro, é tempo de colher as uvas Nebbiolo, citadas em registros já no século XI, cujas variedades “Michet”, “Lampia” e Rosè” seriam a base da fabricação dos vinhos Barbaresco.

Este vinho é considerado historicamente o “príncipe” dos vinhos da região: embora tenha o mesmo caráter do Barolo, apresenta menores estrutura e longevidade.

Antigamente, o Barbaresco levava a alcunha de “fratello minore” (irmão menor) do Barolo, mas hoje em dia, sua produção tem crescido e conquistado patamares de venda bem próximos aos do “rei dos vinhos”.

As características aromáticas do Barbaresco são principalmente a madeira, nós moscada e frutas vermelhas. Com taninos marcantes na juventude e aveludados ao longo do tempo, seu sabor na boca é seco e estruturado, com diferenças entre os Barbarescos produzidos nas cidades de Treiso e Neive: enquanto o primeiro é mais encorpado, o segundo é mais elegante.

Para valorizar ainda mais uma garrafa de Barbaresco, nada como uma refeição à base de tartufo branco ou cogumelos secos, carnes de caças assadas e grelhadas (principalmente cordeiro e javali) e queijos fortes.

Por Sonoma Brasil

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