“Como esse vinho é persistente…” Se alguém disser isso, você sabe o que significa? Descubra!
Termo usado com recorrência durante degustações de vinhos, a persistência nada mais é do que a duração de sabores na boca, após tomar um gole da bebida.

Quanto maior for o tempo de persistência, melhor será considerado o vinho.

A persistência dos sabores do vinho é classificada por segundos. Se eles forem sentidos por menos de 10 segundos após o gole, a persistência é classificada como razoável.

Se for possível sentir os sabores do vinho na boca entre 10 a 15 segundos, ele é considerado persistente, classificação ideal para um bom vinho.

Agora, se o tempo ultrapassar 15 segundos, o vinho é considerado muito persistente, sendo uma característica marcante.

A persistência dos sabores pode ser percebida em determinados pontos da língua. Os açúcares, por exemplo, são captados na ponta da língua, provocando uma sensação de maciez.

Vinhos licorosos e do Porto são ótimos exemplos para degustação, nesse caso.

Já a persistência da acidez se mostra mais nas laterais da língua, sabor sentido principalmente ao tomar vinhos brancos e champagne, por exemplo.

Além disso, a persistência da acidez também pode ser detectada pelo fato de estimular a produção de saliva na boca.

O amargor é outro sabor que se destaca nas degustações. Ele é identificado e persiste no fundo da língua. Vinhos tintos com taninos elevados, como o Cabernet Sauvignon, geralmente possuem um amargor discreto. Caso esse sabor seja muito persistente, a bebida é desagradável e pode ser considerada defeituosa.

Por Sonoma Brasil

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