“Velho Mundo”, expressão recorrente quando o assunto é vinho, sempre levanta dúvidas. Afinal, o que são vinhos do Velho Mundo?

Essa expressão é utilizada para designar os vinhos fabricados nos seguintes países: França, Itália, Portugal, Espanha, Áustria, Alemanha, Grécia, Hungria, Israel, Romênia, Eslováquia, Croácia, Chipre, Suíça, Inglaterra e Macedônia.

Esses países possuem uma longa tradição no segmento vinícola, e até hoje utilizam técnicas manuais no cultivo das uvas.

Além disso, os produtores de vinhos do Velho Mundo utilizam o conceito de ‘terroir’ em suas bebidas, termo usado para designar um produto como original de uma determinada região, o que vem estampado na garrafa (por exemplo, um vinho Bordeaux é um vinho que foi feito no terroir de Bordeaux, no sudoeste da França).

Isso significa que todas as garrafas de vinho do Velho Mundo trazem rótulos sem menções aos tipos de uvas utilizadas na fabricação da bebida, somente a sua procedência e produtor.

Isso porque supõem-se que as pessoas saibam as uvas principais de cada região.

Outro fator que diferencia os vinhos dos países do Velho Mundo é o fato deles não utilizarem tecnologia no cultivo das uvas, dando preferência a técnicas tradicionais que foram aprimoradas com o passar dos anos.

As colheitas, por exemplo, são feitas manualmente, e o grau de maturação das uvas é verificado pelos produtores ao provar a fruta, confirmando se ela está mesmo pronta para ser colhida.

Os vinhos do Velho Mundo também se distinguem por seus aromas e sabor: eles tendem a ser menos frutados, mais ácidos e ter elevado teor de tanino, composto fenólico que dá a famosa sensação de ‘boca amarrada’.

Justamente por aliarem tradição na colheita e na fabricação, e por gerarem vinhos mais intensos e encorpados, os vinhos do Velho Mundo são considerados, por muitos, mais complexos do que os do Novo Mundo.

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Por Sonoma Market

Blog Sonoma Market

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