Castanhas do mundo
De uma hora para outra, as castanhas viraram sinônimo de saúde.

De uma hora para outra, as castanhas viraram sinônimo de saúde.

Resultados de pesquisas tornaram-se populares de tal maneira que fica até difícil saber a origem delas e como são (ou podem ser) utilizadas na cozinha! Intrigado com isso, decidi debruçar-me numa pesquisa, de modo que conseguisse reunir todas essas informações num lugar só.

Não que eu ache ruim todos esses benefícios para a saúde, não. Longe disso! Só faz com que possamos comê-las com um pouco menos de peso na consciência. Afinal, elas quase sempre são sinônimo de calorias e gorduras em excesso. Para compensar, essas gorduras de origem vegetal, quando consumidas com moderação, trazem benefícios para a saúde do coração e retardam efeitos do envelhecimento.

Bem, não vou me estender nesse quesito, pois qualquer zapeada num navegador de buscas resolve a questão! Vamos ao que viemos:

Amêndoa

Com sabor amanteigado, elas podem ser tostadas com sal ou confeitadas com açúcar – doce tradicional de celebrações árabes e italianas. Apesar de ser considerada uma fruta seca, a amêndoa, de cor creme e envolta numa capa acastanhada bem fina é, na verdade, o caroço da amendoeira, e não seu fruto. O arbusto, por ser natural das zonas temperadas, marca presença nas mais diversas regiões ao redor do mundo: desde o Mediterrâneo, passando por Irã, Afeganistão e Austrália, chegando à Califórnia.

Amendoim

Presente em culinárias espalhadas pelo mundo, o amendoim é uma castanha sul-americana levada pelos portugueses e espanhóis para o resto do globo! Alguns registros arqueológicos identificaram o uso da vagem em sociedades indígenas da América Latina, como os incas e até mesmo índios brasileiros. Nos Estados Unidos virou pasta e aqui no Brasil se dissemina em formato de paçoca e pé de moleque em festas juninas. Em outras épocas (leia-se: todas as outras), costuma ser encontrada em qualquer bar de esquina, seja o “japonês” ou o “temperado”, como aperitivo. Será que encontrá-lo num bar se deve ao fato de ser afrodisíaco?

Avelã

Está aí uma castanha que nasceu para os doces! Para ser sincero, não me lembro a última vez que comi avelã. Em compensação, doces à base dessa noz… Prefiro nem comentar! Essa é aquela que aparece nos filmes norte-americanos sempre na boca (ou quase) de um esquilo. Pois é justamente da América do Norte que ela vem! Levemente arredondada, sua superfície lembra a da madeira. Na boca, o gosto varia entre doce e oleaginoso.

Castanha-de-caju

Diferente do que muitos pensam, na verdade a castanha-de-caju é o que seria a semente do fruto e o caju, o seu pseudofruto (como essa é uma longa história, vamos pular esse capítulo e ir direto ao ponto). Depois de torrado e seco, o fruto se separa da semente e, entre outras etapas, a castanha toma a forma de como a conhecemos. Nativa da América tropical, as castanhas de caju têm normalmente coloração amarelada e são bem sequinhas.

Castanha-do-pará

De tão brasileira, a castanha-do-pará, em inglês, se chama “brazilian nut”! Está aí um sabor que é a cara da região norte, de onde surgiu. Semente da castanheira, pode ser comida inteira, torrada, ou em farinhas, doces e sorvetes. Sua polpa branca, farinhenta e muito saborosa é envolvida por uma casca marrom brilhante.

Nozes

Natal e nozes tem tudo a ver, né? Mesmo que não seja muito difícil encontrar nozes, doces que levam nozes e outras comidas, também, durante todo o ano, é na época do natal que aparecem as com casca rija, prontas pra serem quebradas por um quebra-nozes na noite da véspera. Elas podem ser comidas cruas, tostadas em doces e até mesmo em pratos salgados.

Pinoli

Acredito que a maioria das pessoas, pelo menos no Brasil, conhece o pinoli justamente por causa do molho pesto, que leva o ingrediente junto com manjericão. Logo, a castanha é italiana, certo?! Confesso que pensava isso, mas hoje não apostaria todas as minhas fichas. Essa, junto com a amêndoa, é mais uma nut que causa intrigas seculares entre árabes e italianos! Brincadeiras à parte, um detalhe pode ser importante: na cozinha oriental é conhecida como “snobar” e é utilizado para se fazer quibe.

Pistache

Às vezes, quando servido como aperitivo, já vem torrado e salgado na própria casca. Outras tantas, vem sem a casca, principalmente quando para ser utilizado numa receita. Apesar de ser mais comum consumir o pistache puro, por inteiro, têm-se feito muitos doces e sorvetes ultimamente. Apesar de as pistas indicarem sua origem na Ásia Central, também é encontrado na Califórnia e em todo o Mediterrâneo (Não sei quanto a vocês, mas eu acho pistache a cara do Mediterrâneo!).

Já ouviu falar em nozes-pecã, castanha-da-índia, macadâmia e várias outras castanhas exóticas por aí? Sim, existem muitas, uma mais interessante que a outra… Mas isso é tema para uma próxima matéria! Até lá!

Por Gustavo Jazra

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