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Diz-se “paêlha”

Diz-se “paêlha”
Todo turista adora comer, cada cidade da Espanha tem a sua, e até o Brasil inventou uma versão – é a paella.

Todo turista adora comer, cada cidade da Espanha tem a sua, e até o Brasil inventou uma versão – é a paella.

A receita original, nascida na cidade de Valência, leva coelho. Mas em quase todo o mundo (talvez pela falta de costume ou por dó dos “fofos” coelhinho), quem se popularizou foram os frutos do mar (também chamada de paella marinera).

Quer algumas dicas para preparar uma paella perfeita?

Comece escolhendo os camarões. Ao contrário do todos pensam, devem ser miúdos, rosadinhos e ainda na casca, para integrarem sabor ao arroz. Mas, caso queira uns grandões para deixar a receita bonita, não há problema em colocar uns três ou quatro (ou, se puder esbanjar, aposte na lagosta).

Entre os frutos do mar, os mariscos devem ser a estrela – grandes, pequenos, de todos os tamanhos. É deles que sai aquele toque terroso que lembra o Mediterrâneo (use alguns no caldo também).

Polvos e lulas são benvindos, de preferência com poucos tentáculos e cortadas em rodelas. Eles são responsáveis pela consistência do prato, devem comparecer, mas sem exageros.

Para os olhos

Alguns detalhes de decoração e montagem são importantes. Não é á toa que a paella, e seus espanholíssimos tons de vermelho e amarelo, é de longe o prato que melhor representa os espanhóis no mundo.

Não existe, por exemplo, paella sem açafrão (toda a coloração alaranjada vem dele). Algumas pessoas também gostam de adicionar ervilhas. Não acho muito legal, mas se for usar, prefira as que vêm congeladas.

Por trás disso tudo

Seja a paella com frango, carne ou camarões, existe um protagonista muito especial na terra das castanholas: o arroz.

Com mais sabores do que as pessoas imaginam, o arroz é um dos alimentos mais consumidos no mundo. E na Espanha não é diferente (já é, inclusive, a segunda maior produtora do grão, perdendo só para o Japão e seus sushis).

Conheça algumas paellas e outros pratos que exploram ao máximo o poder desses grãos.

Paella de Benissa: a paella mais “mista” que existe, leva frango, coelho, peixe branco, mexilhões, lulas e algumas verduras como aspargos e acelga.

Paella Mista: encontrada em quase todas as cidades da Espanha, leva apenas carne (de vaca) e frango, acompanhados de alguns poucos legumes para dar uma cor – tomates, ervilhas e pimentões.

Paella Negra: surgiu na Catalunha, feita com o arroz negro tão amado pelos espanhóis. Leva apenas polvos, lulas e camarões pequenos e costuma vir com várias fatias de limão, para que o comensal possa usufruir o quanto desejar.

Arroz a Banda: o “rei” dos arrozes em toda a costa espanhol nasceu no Alicante. Mais parecido com um risoto, é preparado com peixes e mariscos em muito caldo (tanto que acaba ficando vermelho). O ideal é cortar os ingrediente em pedaço bem pequenos – quem deve aparecer mesmo é o arroz.

Arroz em Costra: nos arredores de Valência, ganhou popularidade esta espécie de arroz com linguiça um pouco mais incrementada. Tudo é preparado misturado: o arroz, salsichas brancas e comuns, chouriços e paio, tudo coberto por ovos, alho e grãos-de-bico.

Arroz y Res: também conhecido como “arroz con nada”, é muito típico na Semana Santa (um dos maiores feriados da Espanha) por não levar nenhum tipo de carne. É feito com cebola, batata, tomate, grão-de-bico e muito azeite de oliva. Algun aceitam colocar pedacinhos de bacalhau.

E aí, “¿vamos a comer un arroz?”

Por Sonoma Brasil

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1 comentário

Fabio Santana "title=""> -

Não é feita com arroz negro, é o mesmo arroz bomba de qualquer paella a coloração vem da tinta da sépia ou lula.

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