Confesso que nunca tinha ouvido falar neste cereal até receber o pedido do Rafa, nosso jornalista gastronômico. Aceitei a proposta, em nome do desafio, mas depois acabei descobrindo que uma maneira de prepará-lo é como risoto – um dos meus pratos preferidos e que mais costumo fazer. Só que com um pequena diferença: neste caso é chamado de farroto!

Não só o farro é um cereal comum na Europa e América do Norte, utilizado para fazer saladas, sopas e massas, como foi um dos alimentos mais importantes para a humanidade até a Idade Média. Apesar de não haver um consenso sobre quando e como começou a ser usado, alguns apostam suas fichas no Antigo Egito e outros vão ainda mais longe, até a Idade dos Metais.

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Ele foi cultivado durante séculos por todo o Mediterrâneo e agora concentra sua produção na Itália central. Rico em nutrientes, proteínas e fibras e, na maioria das vezes, vindo de produção orgânica (por ser de fácil cultivo e não exigir grandes quantidades de pesticidas e outros aditivos químicos), o farro começou a chamar a atenção de uns tempos para cá.

Mas, confesso, o que mais me chamou a atenção foi o fato de ser preparado com risoto (farroto, no caso!). Resolvi fazer uma receita bem italiana, com queijo, tomate e manjericão – sem me esquecer de casa, escolhi um queijo brasileiro, o serrano.

Me surpreendi muito com a leveza do cereal. Em comparação com o arroz arbório, usado para risotos tradicionais, o farro é bem mais rústico e rende um pouco menos. Ah, e os grãos não quebram e nem se desfazem. Me lembrou, inclusive, trigo.

À rigor, pode ser feito com qualquer ingrediente: cogumelos, legumes, frango, carne, frutos do mar… E por aí vai! Com certeza, da próxima vez, vou apostar nos cogumelos!

Por Gustavo Jazra

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