O toque de Beaujolais
No Brasil, o nome Beaujolais ficou um pouco contaminado com a imagem dos simples e caros Beaujolais Nouveau.

No Brasil, o nome Beaujolais ficou um pouco contaminado com a imagem dos simples e caros Beaujolais Nouveau. Mas existem outras categorias de Beaujolais, afinal, carregar este nome estampado no rótulo significa que o vinho, produzido com uvas Gamay, vem da região francesa de mesmo nome ao sul da Borgonha.

Além dos Beaujolais Noveau, há os Beaujolais, os Beaujolais Village e os Crus de Beaujolais (a fina flor da região!). Alguns destes “Cru” são extraordinários, como é o caso dos Fleurie, os Moulin-à-Vent e os Morgon, os três que considero serem os melhores.

Ao todo, são doze AOC (Denominações de Origem Controlada, na sigla em francês), sendo que dez delas entram para a categoria dos Crus. Estes, diferente dos demais Beaujolais, que devem ser bebidos jovens, têm potencial de guarda de até dez anos.

Não é uma coincidência todas as denominações Crus estarem localizadas na parte norte da região. É que a essa porção, cujo solo montanhoso é predominantemente granítico, as uvas Gamay melhor se adaptaram.

Os vinhos Beaujolais costumam ser terrosos e florais, com toques de ameixa e de cerejas maduras. São muito sedutores!

Vinho versátil, que acompanha bem desde pratos triviais do dia a dia, como um bife à rolê com purê de batatas, até pratos mais sofisticados, como assados de caças de pena e guisados. Aliás, este é o vinho jovem e frutado dos tradicionais bistrôs franceses, vendido a aproximados três euros a taça em qualquer lugar da França.

Por Didú Russo

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