Uma preciosidade pouco conhecida no Brasil: os vinhos da Hungria!Apesar de muita gente não saber, a Hungria está entre os maiores produtores de vinho da Europa, sendo o mais tradicional do Leste Europeu. O seu único concorrente direto poderia ser a Áustria, porém, ainda assim, a Hungria sai à frente por toda sua trajetória vitivinícola.

A Hungria ocupa a décima primeira posição mundial entre os países produtores de vinho. Pudera. Sua história na vinicultura teve início no século IX, quando os magiares – antiga tribo dos Montes Urais da qual descendem os húngaros modernos – chegaram à região. Eles encontraram no país, parreiras plantadas por toda parte e, ainda, práticas bem estabelecidas de viticultura e de produção de vinho.

Na verdade, a Hungria só entrou, de fato, para o hall dos produtores da bebida no século XVII, quando ficou conhecida como a terceira cultura vinícola mais sofisticada da Europa – na ocasião só perdia para a França e Alemanha.

Séculos depois, mais especificamente em 1996, o país se posicionou em décimo segundo lugar entre os principais produtores mundiais, com uma produção de aproximadamente quatro milhões de hectolitros – medida correspondente a 100 litros.

O país teve esse destaque no mundo de vinho graças a região de Tokaj- Hegyalja, localizada no nordeste da Hungria. Inclusive, no local foi desenvolvido o primeiro sistema de classificação de vinhos com base na qualidade, no século XVII. O principal vinho do país é o Tokaji Aszú que é considerado um dos melhores vinhos de sobremesa do mundo.

A bebida doce é equilibrada graças à acidez natural das uvas e, ainda, conta com a ajuda da Botrytis cinerea – fungo denominado como “podridão nobre” desejado em algumas vinhas para que haja a obtenção de vinhos licorosos. As variedades usadas na elaboração da bebida são a “Furmint” – que constitui cerca de 60% de todas as uvas plantadas na região -, “Muscat Lunel”, “Hárslevelü e “Oremus”, caracterizada pelo alto nível de acidez.

Atualmente, as castas mais cultivadas e que proporcionam vinhos húngaros deliciosos são originárias da França e da Alemanhã, como Chardonnay, Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Pinot Noir, Olaszrizling, Riesling e Blaufrankisch.

Apesar de raros e difíceis de serem encontrados no Brasil, ainda assim, não é impossível se deparar com algum de seus excelentes rótulos. Que tal experimentar algum dos tradicionais vinhos provenientes da Europa Oriental?

Por Sonoma Brasil

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