A palavra francesa “château” (no plural, “chateaux”) significa, na sua raiz, “castelo”, e também pode ser usada para designar alguns palácios.

A palavra francesa “château” (no plural, “chateaux”) significa, na sua raiz, “castelo”, e também pode ser usada para designar alguns palácios.
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Mas, em Bordeaux, ela ganha ainda mais significado. É assim que são chamadas as grandes propriedades vinícolas da região.

A maioria dessas propriedades possuem castelos como sede, e acredita-se que foi aí que nasceu a associação de palavras. Mas o “château” de Bordeaux não se refere apenas à casa-sede, e sim à todo o complexo vinícola: os vinhedos, a cantina, a adega e qualquer outro local onde o vinho é produzido, dentro das intermediações daquele produtor.

Muitas vinícolas de Bordeaux adotaram o nome “château” mesmo não tendo um castelo na propriedade, e ninguém acha isso estranho. Isso é prova que, em Bordeaux, o conceito de “château” está muito mais atrelado ao vinho do que às construções.

Conheça alguns dos chateaux de Bordeaux:

Château Latour (Pauillac): Um ícone da vinicultura no mundo, o Château Latour tem esse nome por causa de um antiga torre que existia na propriedade (“La tour”, em francês, significa “A torre”). A construção não existe mais, mas parreiras tão antigas quanto a torre ainda estão na propriedade: vinhas com centenas de anos, que produzem vinhos muito especiais, de uvas escolhidas à mão. Os rótulos são os vinhos Grand Vin de Château Latour, Pauillac e Les Fortes de Latour.

Château Margaux (Margaux): é o château mais visitado de Bordeaux. A filha do último proprietário assumiu o château aos 27 anos e alavancou sua fama. Seu rótulo mais famoso leva o mesmo nome do château, sendo um vinho de muito prestígio pela França e pelo mundo. As castas plantadas são a Cabernet Sauvignon (75 %), Merlot (20 %), Cabernet Franc e Petit Verdot (5 %).

Château Haut-Brion (Graves): château que produz o vinho que o Robert Parker considerou o melhor do mundo, a região já tinha plantações de vinhas desde 1423. O principal vinho (dono de toda a fama) é o Château Haut-Brion, mas o château também produz o Clarence Haut-Brion, o Haut-Brion Blanc (tido como o melhor branco de Bordeaux) e o Les Plantiers du Haut-Brion.

Château Cheval Blanc (Saint-Émilion): produtor do famoso rótulo Cheval Blanc (que em francês significa “Cavalo Branco”), esse château só se individualizou à partir de 1832. Uma safra emblemática foi a Cheval Blanc 1947, que virou mito. Foi considerado o melhor vinho que muitos críticos já provaram (incluindo Arthur Azevedo e Mário Telles Jr), apareceu em filmes e até no desenho animado Ratatouille.

Château d’Yquem (Sauternes): a região do château passou muito tempo no domínio inglês, e só começou a ganhar fama com vinhos após o comando de uma viúva francesa, Josephine de Sauvage d’Yquem. Foi ela quem começou a fazer vinhos com uvas atacadas pelo fungo Botrytis cinérea, resultando no vinho branco doce que hoje em dia é considerado “luz engarrafada” pelos seus fãs.

Château Lafite-Rothschild (Pauillac): O nome desse château veio de uma antiga família nobre francesa, os La Fite. Seus vinhos são feitos com maturação de 18 a 20 meses, em barris 100% novos, onde são produzidos os famosos rótulos Château Lafite Rothschild e Carruades de Lafite.

Château Gazin (Pomerol): o château era uma aldeia do século XVIII, num local onde ficava o “Hospital de Pomeyrols” – lugar de abrigo para peregrinos no caminho de Santiago de Compostela. Essa curiosidade batizou um dos vinhos, que se chama “Hospitalet de Gazin”. Mas o rótulo principal tem o mesmo nome do château, e é muito valorizado internacionalmente.

Por Fernanda Braite

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