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O Vinho Mais “Saudável” Que Você Pode Beber

Você alguma vez Já pensou em vinho como remédio? Cada vez mais, médicos começam a indicar uma dose diária em prol da saúde, mas como saber o que um vinho tem de bom e quais são as melhores opções entre tantos?

É verdade, já falamos aqui, na Sonoma, sobre os benefícios do vinho para a saúde e como os tintos são bons para o coração e podem até evitar a ressaca.

Agora, vamos te ajudar a escolher os vinhos mais saudáveis que você pode encontrar!

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1º Passo: Resveratrol

Resveratrol é a palavra mais importante quando o assunto é vinho e saúde, tanto que você já deve ter ouvido falar nele.

Trata-se de uma substância encontrada na uva que traz uma grande gama de benefícios para a saúde. Sabe quais?

É antioxidante, ou seja, protege as células do corpo contra substâncias tóxicas, infecções e várias doenças que podem atacar o organismo;

Experimentos da Universidade de Alberta, no Canadá, comprovaram que o resveratrol diminui os níveis de colesterol ruim (LDL), evitando entupimento dos vasos sanguíneos e reduzindo os riscos de diabetes e ataques cardíacos;

Além disso, ele aumenta os níveis de colesterol bom (HDL), fortalecendo os vasos e o próprio coração (principalmente quando combinado com exercícios físicos).

Ufa! E esses são só os benefícios comprovados cientificamente, iniciados em um estudo da Harvard em 2006.

Há ainda pesquisas em desenvolvimento que tentam provar que os vinhos podem ajudar contra a dor de cabeça, infecções por bactérias, desgaste dos ossos, varizes, falha da visão, estresse, infertilidade e saúde sexual.

Ah, não se esqueça que o resveratrol fica nos taninos, ou seja, quanto mais tanino um vinho tiver, mais saudável ele será (até por isso, é melhor optar pelos tintos).

Vinhos indicados – mais tânicos: Tannat (principalmente os uruguaios), Tempranillo, Priorato, Cabernet Sauvignon, Nebbiolo (a uva do Barolo e do Barbaresco), Bordeaux, Merlot brasileiro.

Vinhos não indicados – pouco tânicos: Pinot Noir, Gamay(a uva de Beaujolais), Cabernet Franc, vinhos brancos em geral.

2º Passo: Açúcar ou álcool? Nenhum dos dois

O álcool, como todos sabemos, é prejudicial à saúde. Há controvérsias, pessoas e cientistas que tentam defender os seus benefícios, mas uma verdade é clara: ele tem seus males.

Então, já sabe, vinhos com alta graduação alcoólica não são uma alternativa se você é do time dos saudáveis.

Todavia, quem se transforma em álcool é o nosso querido (ou talvez nem tanto) açúcar.

Acontece que o que não se transforma em álcool vira açúcar residual, trazendo um grande problema aos diabéticos ou àqueles que simplesmente não são muito adeptos da substância.

Além disso, açúcar engorda, né?

Portanto, se busca um vinho “saudável”, fuja dos docinhos, prefira os mais secos. E quanto mais seco, melhor!

Vinhos indicados – menos álcool e menos açúcar residual: Tannat (principalmente os uruguaios), Tempranillo, tintos de Rioja, Aglianicos mais leves, vinhos brancos em geral e espumantes “brut” ou “nature”.

Vinhos não indicados – mais álcool ou mais açúcar: vinhos de sobremesa, vinhos fortificados, espumantes em geral, tintos de regiões quentes (como Toro e Priorato), Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon, Carménère, Zinfandel e White Zinfandel.

3º Passo: Vinhos Com Pouca Ou Nenhuma Intervenção

Pode ser que nunca tenha ouvido falar neles, ao menos com este nome. São os naturais, orgânicos e biodinâmicos que estão tão na moda ultimamente – vinhos com pouca ou nenhuma intervenção.

Antes que se pergunte “o que raios é intervenção e por que são os mais saudáveis?”, explicamos: pelo simples fato de evitarem tratamentos (ou intervenções) à base de produtos químicos, conhecidos por serem prejudiciais à saúde, e isso tanto na vinha como na vinícola.

É basicamente a mesma coisa que acontece com as frutas, legumes, verduras, carnes e qualquer alimento orgânico ou sem agrotóxicos. A bebida, ou melhor, o vinho também é um alimento.

“Se você tem uma uva saudável e um vinho saudável, isso significa que você está ingerindo menos coisa maléfica, como, por exemplo, agrotóxicos, pesticidas, conservantes”, esclarece a sommelière e nutricionista Lis Cereja.

Portanto, não importa se natural, orgânico ou biodinâmico, as três escolas buscam melhores relações com o meio ambiente, com a saúde do produtor e do consumidor.

Quanto menos intervenções químicas na uva e no vinho, menos produtos químicos ingerimos. Capiche?

Vinhos indicados – vinhos com pouca intervenção: biodinâmicos, orgânicos e naturais.

Vinhos não indicados – vinhos que passam por muitos processos químicos e artificiais: clarificação, uso de pesticidas, agrotóxicos e herbicidas, fermentação com leveduras comerciais, correções de acidez, taninos e corpo por meio de aromatizantes, corantes e outros produtos, entre outros.

Seleção Final Dos Vinhos Mais Saudáveis

Pois bem, agora é só fazer as contas e escolher o seu rótulo preferido que mais atender às regras:

Vinho tinto

Vinho seco e com pouco açúcar residual

Vinhos com baixa graduação alcoólica (menos de 13%)

Uvas Tannat ou Tempranillo

Vinhos de Bordeaux, Rioja, Uruguai ou Brasil

Vinhos biodinâmicos, orgânicos e naturais.

E, acima de tudo, beba com moderação (senão, nada disso adianta).

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Blog Sonoma Market

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