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Vinho Doce: Aprenda como tomá-lo

Apesar de delicioso, muitas pessoas tem medo de comprar o vinho doce por não saber degustá-lo. Mas esse problema acabou!

Apesar de delicioso, muitas pessoas tem medo de comprar o vinho doce por não saber degustá-lo. Mas esse problema acabou!

O Brasil ainda cresce timidamente como consumidor de vinhos, sendo os mais consumidos os tintos e os brancos. Mas, outros tipos da bebida ainda não são tão explorados. O vinho doce, de colheita tardia, é um deles que – apesar de delicioso – muitos preferem não arriscar a compra por não saberem ao certo como degustá-lo. Aprenda como harmonizá-lo e delicie-se com a doçura desse vinho.

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Quando falamos em vinho doce, a imagem que vem à mente é a taça da bebida acompanhada por uma sobremesa. Porém, essa regra nem sempre precisa ser seguida. Apesar de se tornarem ainda mais saborosos quando degustados com uma geleia ou alguma sobremesa, outras combinações podem (e devem) ser feitas. Porém, vale lembrar que a doçura na comida, assim como sua acidez, deve combinar com o vinho. Assim sendo, a bebida tem de ser tão doce quanto o alimento, ou até mesmo um pouco mais. O doce adormece as papilas gustativas, mesmo em baixas concentrações, tornando qualquer bebida que se tome em seguida, desinteressante e insipida.

Se a comida for mais doce, consequentemente, o vinho apresentará sabor fraco e azedo. Muitas vezes, por ser suficientemente doce, o próprio vinho é apreciado como sobremesa. Sugestões salgadas também são bem-vindas, já que na maioria das vezes, a mistura oposta desses dois sabores resulta em um casamento perfeito. Um vinho doce com queijo de cabra, por exemplo, poderá te surpreender. “Pode apostar também em um queijo minas meia cura, essa junção certamente irá oferecer sabores únicos”, comenta a sommelière Jô Barros.

Os queijo da Serra da Canastra e, também, uma seleção de pães, como baguete e pão de nozes, acompanhados de geleias, são ótimas escolhas salgadas para harmonização com esse tipo de bebida. “O vinho doce deve ser tomado ao final de uma refeição, e servido em uma temperatura de nove ou dez graus. E, é claro, em uma taça pequena, de 70 ml, própria para vinho doce”, complementa. Para o acompanhamento de um prato principal, a sugestão é que seja apenas para o fois gras. Vale lembrar que depois de aberta a garrafa, o vinho deve ser consumido em até três dias, no máximo. Mantenha-o em ambiente refrigerado e devidamente armazenado, de preferência, na geladeira.

Um caso muito especial é a obtenção de vinho doce de grande qualidade baseada na qualidade da chamada “pourriture noble” ou podridão nobre, onde tem influência a presença do fungo Botrytis cinerea. Este ataca os cachos, concentrando o açúcar e dando origem a vinhos muito doces e de alto teor alcoólico, como é o caso dos vinhos Sauternes, da França. Inclusive, a região que deu nome ao vinho produz anualmente quatro milhões e meio de garrafas. Os vinhos botritizados, isto é, contaminados com o fungo e o Late Harvast do Novo Mundo – especialmente Sémillons, Rieslings e Chenin Blancs – tendem a ser mais fortes e doces do que seus correspondentes europeus.

Que tal colocar na prática o que aprendeu sobre os vinhos doces? Prepare sua taça e renda-se ao sabor desse líquido deliciosamente doce.

Por Andressa D’Amatto

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Blog Sonoma Market

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