Châteauneuf-du-pape
Antigamente, o cultivo das vinhas em Châteauneuf-du-Pape estava ligado à existência de um castelo papal, que servia de residência de verão para o Papa João XXII.
Com o passar do tempo, o castelo foi perdendo sua função junto ao Vaticano, mas a produção de vinho, que também era chamada de “vin du pape” (vinho do Papa) em Châteauneuf-du-Pape, manteve-se com toda a força.
Seus produtores se organizaram, redigiram normas de controle e criaram, em 1936, a primeira vinícola AOC (Appellation d´Origine Contrôlée). Entre as normas, está o teor alcoólico de no mínimo 12,5%, a colheita manual e a proibição aos vinhos rosés.
Das treze uvas permitidas em Châteauneuf-du-Pape, as principais são: Grenache, Syrah, Mourvédre, Clairette, Cinsault, Roussanne e Bourboulenc.
Com uma produção centrada nos vinhos tintos, Châteauneuf-du-Pape recebe maior destaque pelos vinhos elaborados a partir da uva Grenache: de alto teor alcoólico, tem coloração e sabores acentuados.
A maior parte dos vinhos de Châteauneuf é produto de cortes com outras uvas, mas a Grenache está quase sempre presente.
Os vinhos tintos da região suportam armazenamento de 15 a 20 anos e apresentam uma cor em tom rubi, enquanto seu sabor é frutado, quando servidos jovens.
Se guardados por mais tempo, ganham uma coloração mais severa e o sabor pode lembrar café e azeitonas pretas.
Por Sonoma Brasil
Conheça os melhores vinhos do momento