Brunello
Sua história começa na segunda metade do século 1800, quando seu criador, Clemente Santi, começou a experimentar uma variedade da uva Sangiovese, chamada Sangiovese Grosso, conhecida popularmente como Brunello por sua cor extremamente escura (“Bruno” significa “escuro” em italiano).
Até então, o vinho tinto mais apreciado era um vinho branco doce conhecido como Moscadello di Montalcino. As atenções mudaram de alvo quando o neto de Clemente, Ferrucio Bondi Santi, começou a produzir o novo vinho Brunello.
Quem degusta um vinho tinto italiano Brunello aprecia uma bebida de sabor intenso e seco, porém harmônico. Seu teor tânico é leve e sua conservação em garrafas pode durar até 30 anos, se mantidas as condições ideais. À mesa, pode ser servido com queijo pecorino ou acompanhando carnes vermelhas e de caça, especialmente quando elas forem preparadas com funghi ou tartufo.
O Brunello é fabricado quase sempre por pequenos produtores. Alguns nomes de referência são: MastroJanni, Conti Constanti, Casanova dei Neri e Fattoria dei Barbi.
O Brunello pode ser considerado “Reserva” se sofrer envelhecimento por 6 anos, passando por dois anos em barril de carvalho e pelo menos seis meses em garrafas de vidro.
Levou um certo tempo para o Brunello conquistar a fama que tem hoje: ao lado dos Barolo, é um dos vinhos tintos italianos que apresenta maior longevidade.
Além disto, foi o primeiro vinho da Itália a receber o DOCG (Denominazione di Origine Controlatta e Garantita), concedido a vinhos submetidos a normas muito restritas durante a sua criação.
Por Sonoma Brasil
Conhecça os melhores vinhos italianos
Quer saber mais? Veja também outros artigos relacionados.