Corte

O termo corte (do verbo cortar), bastante utilizado no mundo dos vinhos, significa a combinação de dois ou mais tipos de uva na fabricação da bebida. A proposta principal dessa mistura é aumentar a complexidade do vinho, acentuando seu sabor e aromas.

Dessa combinação se originam os vinhos de corte. Os mais famosos são, certamente, os de Bordeaux, que provam que essa técnica de mistura já era utilizada há muitos anos no Velho Mundo.

Os vinhos de Bordeaux, aliás, também são conhecidos como “corte bordalês”.

Por regulamentação, o corte bordalês só pode ser feito com castas específicas de algumas uvas. Para os vinhos brancos, são permitidas as uvas Sauvignon Blanc, Muscadelle e Semillon.

Já para os tintos, são usadas as castas Cabernet Sauvignon, Malbec, Cabernet Franc, Merlot e Petit Verdot.

Além do bordalês, outro tipo de corte também bastante famoso é o Rhône, que só usa uvas dessa região francesa. Ao todo, os vinhos de corte Rhône podem ser fabricados com somente treze tipos de uvas, dentre elas a Syrah, a Grenache, a Carignan e a Viognier.

Há vinhos muito conhecidos que são fabricados utilizando o corte. É o caso do Champagne e dos espumantes. Para fabricá-los, são utilizadas as castas Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier.

Os vinhos cortados do Velho Mundo não levam o nome das uvas, pois subentende-se que já saibamos as castas principais.

Além dos clássicos, os vinhos de corte fabricados pelo Novo Mundo também se destacam.

A diferença é que, no rótulo, esses vinhos tendem a trazer informações sobre a porcentagem das uvas utilizadas no corte, o que facilita o entendimento para quem ainda não possui muito conhecimento sobre o assunto.

Por Sonoma Brasil

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