Depois de fermentado e amadurecido, o vinho é engarrafado e deve manter o menor contato possível com o oxigênio, uma vez que a reação envelhece o vinho – mas apenas a ponto de torná-lo consumível.
Atualmente, a principal opção de barreira entre o vinho e o ar é a rolha responsável pelo vedamento da garrafa e por conservar o vinho. Feita de cortiça, deve estar sempre em contato com a bebida, para manter-se hidratada e impedir que haja entrada de ar na garrafa. É para evitar que a rolha resseque deve-se manter o vinho acondicionado na horizontal.
A matéria prima da rolha é a cortiça, extraída da casca do sobreiro, a Quercus Súber. A retirada da casca pode ser feita apenas após a árvore completar 25 anos, e uma vez realizada a primeira extração, a coleta só pode ser feita a cada 9 anos.
No entanto, a rolha está sujeita, eventualmente, à contaminação pelo fungo TCA (Tricloroanisole). Esse fungo contamina o vinho, deixando-o com gosto ou odor de rolha, o chamado efeito bouchonée, que torna o vinho não recomendado para ingestão.
Uma vez que existem estatísticas alegando que o fungo TCA atinge entre 5% e 6% das rolhas de cortiça, alguns produtores utilizam uma rolha sintética para vedar o vinho, numa das alternativas ao material biodegradável resistente ao fungo.
Por Sonoma Brasil
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