D.O.C.

Quem é um bom degustador já deve ter reparado na sigla D.O.C. em algumas garrafas e se perguntado o que, no fim das contas, significa a Denominação de Origem Controlada. Que é alguma forma de controle de qualidade você já deve ter percebido, mas o que talvez não saiba é o motivo de sua existência e o que significa.

A D.O.C. apareceu pela primeira vez em Portugal, em 1756, pelas mãos do Marquês de Pombal, para garantir a procedência dos Vinhos do Porto que, de tanto sucesso, estavam sendo falsificados e adulterados.

Hoje, vários países adotam a sigla. Entre eles o Brasil, a Itália e a França, como forma de legitimar vários aspectos do processo de fabricação do vinho.

Cada região produtora tem suas características próprias e é a definição de seus padrões que empresta legitimidade à sua produção. Entre os critérios estão as castas cultivadas, o tipo de solo, o teor alcóolico, as características físico-químicas, os métodos de vinificação e as práticas enólogas e culturais.

A D.O.C. deu tão certo que continua sendo utilizada até hoje, em várias partes do mundo, como forma de garantir a qualidade do produto, inclusive de outros artigos, como queijos, azeites, manteigas e chocolates, por exemplo.

As siglas variam de país para país. Em francês é “Apellation D’origine Controlée” (A.O.C.). Em espanhol, “Denominación de Origen” (D.O.). Em alemão, “Qualitätswein Bestimmter Anbaugebiete” (Q.B.A.).

Na África do Sul, “Wine of Origin” (W.O.). Em italiano, “Denominazione di Origini Controllata” (D.O.C). Mas a ideia é a mesma: garantir a qualidade do que você leva para a mesa.

Por Sonoma Brasil

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