Icewine

O icewine é uma verdadeira obra prima da viticultura, de rendimento tão escasso que uma videira inteira chega a gerar apenas uma única garrafa.

O icewine não é usado para acompanhar alimentos, mas é por si só uma sobremesa, e é o vinho mais caro do mundo.

De origem um tanto incerta, aparentemente o icewine (literalmente, vinho de gelo) foi descoberto acidentalmente na Alemanha do século XVIII, mas só no século XX o Eiswein (como é conhecido em alemão) começou a ser produzido de forma intencional.

No final da década de 70, ele chegaria ao Canadá, onde fez tanto sucesso que o país é hoje o maior produtor mundial: 75% de toda a produção do mundo de icewine vem de Ontário.

De sabor e aromas enriquecidos, o icewine é produzido através de uvas que devem ser deixadas no pé muito tempo depois do amadurecimento, congelando por causa do frio de inverno.

Como apenas a água congela, e não os açúcares nem os demais sólidos, o mosto resultante da prensa das uvas congeladas é muito mais encorpado e concentrado.

A prensa, por sua vez, precisa ser feita em um processo contínuo, à temperatura de -8ºC ou menos.

Como os cristais de água ficam na prensa, a quantidade resultante é muito menor, mas o produto é muito mais doce e com alto índice de acidez. Só depois acontece a fermentação.

As uvas não passam pelo processo de podridão nobre; ao contrário, quanto mais sadias, mais frescas e ácidas.

A vindima costuma ocorrer entre dezembro e janeiro, com a colheita das uvas congeladas normalmente à noite, quando a temperatura chega em torno de -10 e -13ºC.

As uvas só podem receber algum tipo de refrigeração artificial durante a fermentação e/ou estabilização a frio, antes de o icewine ser engarrafado.

Por Sonoma Brasil

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