Para Comer Com As Mãos E Com Os Olhos – Isso Mesmo
Só não deixe de lado a sofisticação, afinal, “finger food” que é “finger food” se come com os olhos também!
Está pensando em organizar uma recepção um pouco maior que o habitual e já começou a, literalmente, “surtar” com a falta de louça, talheres, lugares à mesa?
Não há com o que se desesperar – e nem pense em desistir.
Existe uma saída, e ela fica bem mais próxima do que imagina. Repita comigo: “finger food”!
Em tradução (nem tão) literal do inglês, “finger food” significa “comida para se comer com as mãos”. E apesar de parecer meio óbvio para alguns, não existe melhor definição para a expressão inglesa.
Práticas, servidas em porções individuais e comidas numa só mordida, elas costumam dar um “quê” de sofisticação e charme para qualquer evento, recepção, coquetel, happy hour ou o que quer que seja.
Além disso, elas promovem uma interação muito maior entre os convidados!
Vamos lá, recapitulando: rápidas, práticas e fáceis de fazer, baratas (com certeza muito mais em conta que um jantar), não (ou quase não) exigem o uso de louça e talher, são deliciosas, bonitas, sofisticadas…
Precisa de mais?!
À moda da casa
Quando o assunto é “finger food”, o principal é ter criatividade. Isso significa que você pode escolher o “menu” de acordo com o seu gosto pessoal, desde que, claro, seja possível comer os petiscos com as mãos ou com pequenas louças e talheres, preferencialmente de pé.
Só não deixe faltar uma cestinha com pães já cortados em poções unitárias e torradinhas (abra as torradas e corte os pães só na hora de servir, para não perderem a “crocância” e o frescor).
Queijos, salsichas picadinhas, patês e geleias também são super bem-vindos.
Faltou criatividade?
Minha receita de “finger food” preferida é, sem sombra de dúvida, o queijo brie com mel e pistache, ainda mais quando é servido de geleia caseira de damasco numa torradinha leve e crocante.
Ual, é tirar o fôlego – e são super fáceis de fazer!
Se a opção for uma receita nacional, que tal apostar num canapé de queijo cremoso, banana da terra e geleia de pimenta?
A receita é da chef Ana Luiza Trajano, do restaurante “Brasil a gosto”.
Ainda falando em culinária brasileira, pode oferecer (em xícaras mesmo!) um caldinho de feijão, do Luciano Moreira, chef do “Bottega di Paradisi”.
Se a intenção for impressionar, Tomás Peñafiel, chef do restaurante Almodovar, sugere uma receita super requintada de casquinhas de mexilhão apimentadas.
Na taça, para acompanhar
Ah, antes que me esqueça, prepare as taças flutê, aquelas com formato fino e alongado, ideais para espumante – pois este é o tipo de vinho que não pode faltar!
Com acidez acentuada, os espumantes se prestam mais versáteis que os demais estilos de vinho nessa ocasião.
A cada gole, limpam o palato e o preparam para o próximo quitute.
“Imagina só comer um camarão empanado com geleia de pimenta e depois um petisco de rabada?
Só o espumante mesmo para limpar a língua”, explica Jô Barros, sommelière principal do Sonoma.
Experimente nossos e espumantes.