D.O.C.G.
Mesmo os consumidores de vinho mais dedicados podem, por vezes, sentir-se confusos com as denominações em alguns rótulos.
Mesmo os consumidores de vinho mais dedicados podem, por vezes, sentir-se confusos com as denominações em alguns rótulos. Mas é importante entendê-las bem, uma vez que trazem informações valiosas sobre a procedência do produto.
A sigla D.O.C.G. (que significam Denominazione di Origine Controllata e Garantita) é um caso em que isso se faz bastante expressivo. Ela representa a classificação italiana para vinhos de altíssimo padrão produzidos no país.
Os vinhos com Denominação de Origem Controlada e Garantia são, inclusive, garantidos pelo próprio órgão regulador estatal.
Se prestar atenção, você vai perceber que as garrafas cujos rótulos estampam o D.O.C.G. custam, pelo menos, três vezes mais do que as demais.
Chega a ser difícil encontrar o enólogo que não espera ver em suas garrafas com tal título, afinal, é a garantia de que a bebida foi produzida seguindo critérios e parâmetros restritos, seguindo tradições vinículas e sob envelhecimento controlado.
Isso já é o bastante?
Não no caso do D.O.C.G.! Para conseguir a garantia máxima é preciso ainda que o produto passe por uma comissão de certificação de autenticidade e qualidade.
Ou seja, as exigências são exaustivamente averiguadas e só ganham o título bebidas realmente especiais. Portanto, pode-se esperar que sejam mais caras também.
Quer um exemplo? O Chianti Clássico, tinto seco produzido com uvas Sangiovese e Canaiolo e ainda com as uvas brancas Malvásia e Trebbiano.
Produzido em Chianti, na Toscana, traz uma proporção perfeita entre as uvas que resulta em um aroma impressionante de cerejas e violetas. Tem envelhecimento controlado em barricas de carvalho.
E apesar de o vinho ser produzido em mais de 7 mil vinhedos, apenas alguns deles carregam o título D.O.C.G..
Por Sonoma Brasil
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