Existem tantas uvas, países e regiões vinícolas que fica até difícil reunir todos num só lugar de forma resumida. E é por isso que gostamos de falar nos tipos, já que facilita a compreensão e identificação do seu tipo favorito.
Vinho branco
Muitos pensam que só é possível fazer vinho branco a partir de uvas brancas. Ledo engano. Em geral, vinhos brancos são feitos a partir da fermentação das uvas sem qualquer contato com suas cascas, separadas anteriormente à etapa de fermentação – mesmo que a uva seja branca, e não tinta.
Apesar disso, os vinhos brancos mais conhecidos são feitos a partir de uvas brancas, tais como Sauvignon Blanc, Chardonnay, Riesling, Pinot Grigio, Alvarinho e Gewürztraminer.
Também existem vinhos brancos feitos a partir das tintas Zinfandel ou Merlot, por exemplo, mas os exemplares mais famosos são os espumantes brancos com Pinot Noir no corte ou até mesmo feitos 100% a partir da uva tinta da Borgonha.
Nossa sugestão de vinhos brancos para você provar:
Vinho rosé
Já os vinhos rosés podem ser feitos de duas maneiras: mantendo o mosto em contato com a casca por um período menor do que o necessário para a pigmentação do vinho em tinto (e maior do que o vinho branco) ou misturando-se uvas tintas com uvas brancas (método este que é mais incomum).
Os mais famosos, desejados e caros são os rosés da Provence, região no sul da França. Mas é possível encontrar rosés em praticamente todo o mundo dos vinhos, da Itália ao Chile , de Portugal ao Brasil.
As uvas mais usadas para a produção de vinho rosé são: Cabernet Sauvignon, Grenache, Merlot e Pinot Noir.
Nossa Indicação: MIGUEL TORRES SANTA DIGNA ROSÉ CABERNET SAUVIGNON 2020
Vinho tinto
A essa altura, você já pode imaginar que os vinhos tintos são os que passam mais tempo em contato com a casca da uva. Muito bem, é isso mesmo! É a partir desse contato com a casca que o mosto ganha cor e taninos, pigmentando a bebida e a deixando com a sensação de adstringência após a fermentação.
Algumas uvas têm a casca mais fina, como é o caso da Pinot Noir, e por isso os seus vinhos tendem a ser mais claros e translúcidos. Por outro lado, uvas como a Cabernet Sauvignon e Malbec têm casca mais grossa e dão origem a vinhos mais escuros, quase opacos.
As uvas mais conhecidas para os vinhos tintos são Cabernet Sauvignon , Merlot , Pinot Noir, Carménère , Malbec , Sangiovese , Tempranillo e Primitivo
Nossa Indicação: Herdade do Esporão Pé Tinto 2021
Vinho espumante
Pode ser que você nunca tenha ouvido essa palavra em referência a um vinho, mas temos certeza que muitos do que já provou (senão a maioria) são vinhos desse estilo. Estamos falando dos vinhos tranquilos. São os vinhos sem borbulhas, ou seja, brancos, rosés e tintos não espumantes.
A grande diferença entre os vinhos tranquilos e os espumantes é que os espumantes passam por uma segunda fermentação, que pode acontecer na garrafa (de forma bastante artesanal, como acontece na região de Champagne, na França) ou em tanque. Independentemente do método, a segunda fermentação proporciona o surgimento de borbulhas chamadas de perlage.
Os Champagnes, espumantes mais emblemáticos do mundo, são feitos a partir das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Apesar disso, é possível encontrar exemplares com diversas uvas.
Guarde os nomes dessas regiões quando for procurar vinhos com borbulhas: Champagne (Champagne, França), Crémant de Bourgogne (Borgonha, França), Prosecco (Vêneto, Itália), Franciacorta (Lombardia, Itália), Cava (Espanha), Pinto Bandeira e Caxias do Sul (Serra Gaúcha, Brasil).
Nossa Indicação: ASTORIA ESPUMANTE CUVÉE
Vinho fortificado
Pode levar o nome fortificado ao pé da letra: ele deriva da palavra forte. Isso porque os vinhos fortificados nada mais são do que vinhos tranquilos que têm a sua fermentação (a primeira e única) interrompida por adição de aguardente vínica (álcool etílico feito de uvas).
A aguardente adicionada faz com que o vinho supere os 14% de graduação alcoólica, matando as leveduras, parando o processo de fermentação e preservando a doçura natural da uva, já que ela não terá mais como se transformar em álcool a partir da interrupção da fermentação.
O vinho fortificado mais famoso do mundo é o Vinho do Porto (não à toa, são doces e fortes ou, melhor dizendo, alcoólicos). Outros vinhos fortificados famosos são das regiões de Jerez de La Frontera (Espanha) e Banyuls (França).
Nossa Indicação: TAYLOR’S PORTO FINE TAWNY
Vinho licoroso
Deixamos os vinhos licorosos para o final, já que costumam encerrar as refeições mais elaboradas, acompanhando sobremesas ou sendo as sobremesas por si mesmos.
Aqui, podemos levar o nome à risca também: eles são vinhos adocicados (com açúcar residual natural, proveniente da própria uva), densos e untuosos (quase cremosos), feito um licor.
Existem diferentes maneiras de os vinhos adquirirem aspecto licoroso: colheita tardia (muito comum no Chile e na Argentina), botritização da uvas (como em Sauternes, na França, e Tokaj , na Hungria) e apassimento (como é feito o Vin Santo , mesmo processo do Amarone della Valpolicella, apesar deste último não ser um vinho licoroso).
Não confunda estes com os vinhos suaves, que têm açúcar adicionado artificialmente já que são feitos de uva próprias para comer, e não para produzir vinho. Os vinhos licorosos são experiências únicas e merecem destaque especial em sua adega.
Nossa Indicação: CHÂTEAU HAUT-PEYRAGUEY SAUTERNES SYMPHONIE DE HAUT-PEYRAGUEY (375ML) 2018
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