Finalmente chegou o dia que tanto esperava: aquela pessoa incrível vai sair com você.
E os preparativos começam ao levantar da cama, com a dúvida da roupa que vai usar, qual vai ser o menu do jantar, qual perfume colocar… e por aí vai. Mas, muitas vezes, uma questão importante fica de fora: e o vinho, qual servir?
O vinho é muitas vezes visto como símbolo de romantismo e embala a maioria dos encontros românticos que vemos em filmes e novelas. De fato, a bebida é sensual, mas ao mesmo tempo elegante e acompanha perfeitamente um jantar.
Mas, para o tiro não sair pela culatra, é importante saber a preferência da sua convidada (o), além de saber combinar com o seu jantar.
No entanto, conhecer as preferências alcoólicas da pessoa pode não ser uma das tarefas mais fáceis. Porém, se isso for possível, o faça. Descubra qual o estilo que a pessoa gosta e tente encontrar um vinho que seja inesquecível para a ocasião. Cá entre nós, não tem nada melhor do que curtir a noite em boa companhia e, ainda, degustando um vinho da sua preferência.
Então, que tal umas ideias?
Corpo médio a encorpado
Uma opção com alta probabilidade de agradar são rótulos elaborados com a uva Malbec, já que ela está presente nas taças de muitos brasileiros atualmente. A maioria deles vem da Argentina, pois o terroir dos “hermanos” é ótimo para a produção desses vinhos. Os aromas de ameixa e amoras são deliciosos, principalmente nos rótulos mais envelhecidos. Para acompanhar um rótulo com esta uva, aposte em uma bela carne assada. Em supermercados, inclusive, as opções são muitas. Experimente algum dos rótulos argentinos, já que eles representam com excelência o potencial da uva.
Delicado de médio corpo
Para vinhos mais delicados, uma boa opção é a uva Pinot Noir, que apresenta aromas terrosos, que lembram cogumelos e cerejas. Se quiser agradar ainda mais a sua convidada (o), vá de pratos feitos à base de aves, como frango ou peru ou, ainda, salmão e atum. Porém, dificilmente, encontrará um bom Pinot Noir por um preço “simpático”. Os maiores e melhores produtores, geralmente, são da Califórnia, Oregon e França, mas, felizmente, já existem alguns bem interessantes de Bento Gonçalves, no sul do Brasil, e Argentina.
Alegre e divertido
Quem gosta de vinhos alegres e descompromissados, pode gostar de rótulos elaborados com a uva Carmènére, já que também faz muito sucesso entre os brasileiros e, inclusive, existem muitas opções com preços bem acessíveis. Exemplares elaborados com a uva, são facilmente encontrados em supermercados e adegas. Aromas e sabores de frutas vermelhas e um leve toque de vegetal fazem parte da maioria destes rótulos. Para acompanhar, sirva cozidos ou pizzas.
Encorpado e tânico
Para estes tipos de vinhos, o ideal é optar por vinhos Cabernet Sauvignon, que são bem apreciados pelos brasileiros. A maioria dos exemplares apresentam sabores de ameixa, menta e cassis. No entanto, pelo seu potencial de taninos, a uva muitas vezes é misturada a outras variedades, como Merlot e Syrah. Para harmonizar, uma boa opção é carne desfiada ou assada. Encontrados facilmente em supermercados, existem uma lista extensa de regiões produtoras que elaboram vinhos com esta uva. Atualmente disponível no site do Sonoma, uma boa apresentação é o Corinto Tinto Cabernet Sauvignon que está sendo vendido como duo.
Branco encorpado
Nestes casos, a uva Chardonnay pode agradar em cheio o paladar da sua acompanhante. Ela sempre apresenta aromas de baunilha, manteiga derretida e frutas tropicais. Ideal para aqueles dias quentes. Fácil de encontrar em supermercados, a uva Chardonnay é uma das mais famosas para elaboração de vinhos brancos. No site, atualmente, você pode encontrar o exemplar da Emilia Nieto que, inclusive, acompanha um vinho rosé. Para combinar, aposte em peixes e frutas do mar, como lula à dorê.
Branco leve e refrescante
Se a preferência for vinho branco mais leve, rótulos com a uva Sauvignon Blanc são vibrantes e sempre mostram aromas cítricos, o que o tornam refrescantes. Como acompanhamento, vá de petiscos leves ou saladas com legumes e frutos do mar. Experimente rótulos da França – sua terra natal -, Nova Zelândia, Chile e África do Sul. Essas regiões são excepcionais para a elaboração de vinhos com esta casta. Estes vinhos são fáceis de encontrar e também são ótimos para bebericar sozinhos, sem nenhum prato em especial.
Branco pouco encorpado
Uma uva versátil e encantadora é a Riesling, que produz vinhos diferentes – dependendo da região. Bons exemplos dessa uva vêm, geralmente, da Alemanha e Áustria, embora existam excelentes seleções em Washington, nos Estados Unidos. No geral, são vinhos frescos, de personalidade e com toques de maça e frutas cítricas. Para harmonizar, experimente provar com um sushi ou com comida tailandesa.
Espumantes
Se quiser impressionar ou fazer jus à comemoração do primeiro encontro, não hesite em optar por espumantes, já que é muito difícil alguém não gostar dessas bebidas borbulhantes. E, se você acha que vai pagar os olhos da cara, esqueça. O Brasil produz espumantes de altíssima qualidade por preços bem acessíveis. Duvida? Dê uma olhada na nossa vitrine de ofertas e confira o Estrelas do Brasil Riesling Itálico. Para acompanhar, aposte em saladas e pratos mais levinhos.
Rosés
A mulherada adora vinho rosé, não é mesmo? Geralmente, são vinhos fáceis de beber e refrescantes. A cor, na maioria das vezes, é bonita e sensual, o que pode oferecer um clima mais atraente para a ocasião. Rótulos, principalmente, da França, Nova Zelândia, Chile e Argentina são boas pedidas. Como acompanhamento, vá de peixes leves e saladas. Você vai acertar em cheio!
Mas, se não conseguir descobrir, para o primeiro encontro, a preferência alcoólica da sua convidada (o), lembre-se que o mais importante, nesses casos, é arriscar e curtir a noite. Se quiser fazer uma graça, o vinho Dine With Me Tonight, em português, “jante comigo esta noite” – disponível na nossa vitrine de ofertas -, vai ajudar a quebrar o clima de tensão do primeiro encontro… Mergulhe nos rótulos que achar interessante, prove, ouse e experimente. Afinal, com uma boa companhia ao lado, o vinho será apenas um coadjuvante, não é mesmo?
Por Pedro Falkenbach e Rafa dos Santos