Petit Verdot
Pode ser que nunca tenha sequer ouvido falar esse nome – mas grandes as chances de já ter provado um vinho feito a partir da uva. E a explicação para isso é bem simples: dificilmente vai encontrar um vinho monovarietal da Petit Verdot (isto é, um vinho produzido exclusivamente com a uva!). Por outro lado, é comum que ela seja utilizada em cortes com Cabernet Sauvignon ou outras variedades tintas.
Apesar de, em tradução literal do francês, Petit Verdot significar “verde pequeno”, a uva se destaca por dar mais corpo e cor ao vinho, assim como deixá-lo mais estruturado também. Vai entender, né?!
Além disso, a variedade produz vinhos com acidez elevada e taninos bem presentes, trazendo aquela sensação de adstringência à boca, a mesma que se experimenta ao comer uma fruta ainda verde.
Bem… Com taninos e acidez que praticamente imploram por gordura, bom corpo e estrutura, o ideal seria harmonizar o vinho com carne de porco ou até mesmo uma tradicional picanha! Se a pedida for aquela picanha grelhada de aperitivo, com tirinhas de gordura e tudo, é só tomar cuidado com a quantidade de sal, pois este elemento pode “brigar” com os taninos, causando sensação de desconforto na boca.
Petit Verdot pelo mundo
Saindo de Bordeaux, sua região de origem, o país onde a uva mais se destaca é a Argentina. O terroir do nosso vizinho é favorecido por proporcionar às uvas maior exposição ao sol que sua terra natal, o que resulta em sabor mais frutado, acidez moderada e taninos mais maduros.
De maneira geral, é difícil encontrar rótulos que estampem a variedade bordalesa, principalmente no Brasil. Mas, se der sorte, pode ser que se depare até com alguns de fora da França e da Argentina, afinal, a casta também é cultivada na Itália, Venezuela, Estados Unidos, Espanha, Austrália e Chile.
Seja da Europa ou das Américas, vale a pena provar um 100% Petit Verdot!
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