Território multifacetado no centro da França, o Vale do Loire representa um passeio pela história do país, com traços medievais preservados e paisagens deslumbrantes ao longo de seus mais de 280 quilômetros quadrados em volta do rio de mesmo nome.

É neste contexto do classicismo francês que emerge, ao leste, no topo de uma colina em forma de feijão, a região de Sancerre, um dos terroirs mais antigos para a produção vitivinícola, conhecido como a terra do Sauvignon Blanc.

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Com vista para o Rio Loire do alto do seu pico, Sancerre era predestinada à viticultura. Reza a lenda que as uvas de Sancerre são cultivadas desde os escritos de Gregório de Tours, no século 6. Mas apenas nos anos de 1100 os vinhedos se desenvolveram significativamente a ponto de seus vinhos de uvas Pinot Noir ganharem as crônicas reais da época.

Apenas no século 19, Sancerre passa a replantar vinhas outrora destruídas pelapraga de filoxera com Sauvignon Blanc, que se tornaria poucas décadas depois sua uva melhor adaptada ao terroir.

Ao longo de 14 comunas, as vinhas estendem-se por magníficas colinas perfeitamente adaptadas à produção de vinhos brancos secos de particular frescor, alta acidez, aromas pungentes de gramíneas e uma pitada de mineralidade.

O terroir de Sancerre se beneficia de grande variedade de constituições minerais nos solos e subsolos, que vão desde granito a calcário e rochas vulcânicas, que permitem grande expressão às castas.

Soma-se a esse complexo terreno um clima predominantemente oceânico, em parte continental, apresentando invernos muito secos e verões quentes com noites frescas de modo muito regular.

Essa constância das vinhas bem protegidas foi responsável por tornar Sancerre uma região de Appellation d’Origine Contrôlée (AOC) desde 1936 para vinhos brancos e desde 1959 para vinhos rosés e tintos.

Assim, as castas de Sauvignon Blanc e Pinot Noir compõem a principal faceta da região, com características bem definidas: brancos são frescos, vibrantes, ácidos e frutados; rosés sutis com notas picantes e mentoladas; e tintos perfumados, ricos e redondos, com boa persistência no paladar.

Por ser uma região conhecida pela produção de queijos de cabra, especialmente o famoso Crottin de Chavignol do Loire, este se tornou um dos principais ingredientes a compor a perfeita harmonização com os Sauvignon Blancs de Sancerre.

É um vinho propício para servir de aperitivo, entre 8 e 12 graus Celsius, e para acompanhar peixes em molhos suaves.

Mais encorpado, o Pinot Noir de Sancerre deve chegar à taça entre 13 e 14 graus Celsius, e pode harmonizar com um ensopado de frutos do mar, peixes de sabor mais pronunciado e carnes vermelhas. Os cortes rosés de Sancerre, por seu dulçor, poder fazer companhia a sobremesas pouco adocicadas como tarte tatins de damasco ou de maçã.

Você encontra vinhos de Sancerre no Sonoma Market. Confira dois lançamentos da nossa curadoria:

LUCIEN CROCHET SANCERRE BLANC 2019

LUCIEN CROCHET SANCERRE BLANC 2019

LUCIEN CROCHET SANCERRE BLANC 2019

A mineralidade precisa e a vivacidade tão particulares do terroir de Sancerre são perfeitamente representados neste complexo e aromático exemplar do produtor de elite do Loire Lucien Crochet. As notas minerais contrastam com a combinação de toranja e maracujá maduro no nariz, que se abre para uma acidez mais cítrica no palato. Conheça este Lucien Crochet aqui!

 

LUCIEN CROCHET SANCERRE BLANC LES CALCAIRES 2018.

DOMAINE LUCIEN CROCHET SANCERRE BLANC LES CALCAIRES 2018

LUCIEN CROCHET SANCERRE BLANC “LES CALCAIRES” 2018

Esta safra, do produtor mundialmente famoso do Loire Lucien Crochet, apresenta um brilho revigorante e estrutura prismática na taça, reluzindo cor amarelo palha. Sua principal característica recai sobre o bouquet de aromas inconfundíveis do solo calcário ao qual o rótulo faz menção. Os sabores cítricos do limão-siciliano combinados à acidez adocicada do maracujá resultam em uma elegância sem comparação. Conheça o Lucien Crochet “Les Calcaires” aqui!

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Blog Sonoma Market

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