É amarelo, brilhante, delicioso e só existe graças às abelhas. É ele, o apaixonante, nutritivo e doce mel.
São muitas as utilidades e benefícios que este produto tão natural proporciona. Para começar, ele realça o sabor de receitas, sejam elas doces ou salgadas. Salgadas!?
Isso mesmo, uma das práticas mais comuns na alta gastronomia é utilizar mel para dourar e manter a umidade de carnes assadas, que facilmente ficam secas devido ao calor (e evaporação) que enfrentam. Afinal, não é à toa que existem tantos perus e lombos suínos ao mel.
Rico em vitaminas B1, C, riboflavina, niacina e sais minerais, comer mel previne doenças respiratórias, auxilia o sistema nervoso e fortalece os músculos e o coração (não chega a ser uma academia, mas toda ajuda é válida!).
Mil méis
Mel bruto (em favos), filtrado, silvestre, de Jataí… Tem um monte de mel diferente por aí. Diferenciá-los não é tão difícil assim. O mel puro é aquele que sai direto da colmeia, em favos. Não é muito indicado para consumo por possuir algumas impurezas. Já o filtrado é o mel que encontramos nos supermercados.
Você já deve ter notado nas prateleiras que alguns méis ficam esbranquiçados. Isso acontece porque o mel vai separando seus vários açúcares com o tempo. Claro que isso não afeta em nada o sabor e a qualidade, ele apenas fica mais “feio”.
É para evitar essa aparência que muitas empresas filtram seus produtos – eles se mantêm lindos e brilhantes, mas perdem em sabor e naturalidade.
Outra variação é o mel silvestre, aquele que provém dos campos, produzido por abelhas que coletam o néctar de flores. Cada “florada” (laranjeira, café, cipó, macieira…) traz resultados terapêuticos diferentes – desde efeitos calmantes até o combate a doenças e reumatismos.
Uma questão de peso
Mas vamos à parte que todos estão preocupados: o mel adoça, é gostoso e versátil, mas quanto tudo isso pesa na balança? Apesar de parecer uma bomba calórica, o mel é mais “light” (e saudável) que o açúcar nosso de cada dia.
Só para se ter ideia, uma porção de 100 gramas de açúcar possui 387 calorias, enquanto a de mel tem 309 calorias. Além disso, o poder adoçante do mel é muito maior. Isso quer dizer que, na prática, utiliza-se menos mel do que açúcar para um mesmo resultado (isso sem contar todos os benefícios que já mencionei lá em cima).
Doce lar…
Já se convenceu a “adotar” o mel em sua cozinha? Então saiba que conservá-lo é muito fácil. Como ele não se deteriora, não exige refrigeração ou cuidados especiais para manter a qualidade. Basta um pote fechado (para não atrair insetos) em temperatura ambiente.
Ah, dependendo dos ingredientes que leva, seu sabor pode mudar um pouco a partir de dois anos… Mas será que algum mel dura tanto tempo em casa?
Por Rafa dos Santos
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