Que a Turquia atrai os olhares e desejos turistas a gente já sabe. E quanto aos vinhos? Surpreendem!
A Turquia tem uma mistura de culturas resultante de sua localização geográfica: metade da Europa, metade na Ásia, o país é uma completa miscigenação. Istambul, a principal cidade, tem o quê de cosmopolita das capitais européias; a maior parte da população adota o islamismo como religião e as paisagens variam de praias do Mediterrâneo a região árida da Capadócia, com suas cavernas e passeios de balão de tirar o fôlego!

A produção turca de vinho tem milhares de anos: escavações arqueológicas indicam que a prática da viticultura data de 3 mil anos antes de Cristo. Durante o domínio Otomano o cultivo da uva foi proibido no país, e o impulso para sua retomada é atribuído ao fundador da república turca, Kemal Atatürk, na década de 1920. Há tempos a Turquia está entre os maiores países viticultores, mas apenas uma pequena parcela dos frutos é destinada à produção do vinho. A produção de vinho não é proibida no país, como manda a lei islâmica, e a Turquia não adota nenhuma religião como oficial e tem como preceito constitucional a liberdade religiosa e de consciência.

Cepas turcas, como Kalecik Karasi, Öküzgözü e Boğazkere, originam vinhos que têm recebido premiados ao redor do mundo, o que incentivou o aumento da produção principalmente na região sul do país, beneficiada pelo clima mediterrâneo. Os vinhos turcos têm ganhado cada vez mais destaque internacional. Muitos especialistas comparam a região sul da Turquia ao Vale de Napa, nos Estados Unidos, pelos sabores únicos dos vinhos produzidos nas duas regiões. Sabores e aromas esses que têm atraídos produtores e consumidores estrangeiros.

Por Sonoma Brasil

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