Verdades e mitos, produtores favoritos e dicas de compra sobre a Região Demarcada do Vinho Verde, em Portugal.
Você deve ter ouvido falar do famoso Vinho Verde, talvez tenha provado um o outro.
O “green wine” não é exatamente o que existe na mente de muitos novos enófilos curiosos.
Hoje ganhando cada vez mais força no Brasil, o Vinho Verde se destaca: nos volumes das importações, nos bares de São Paulo e Rio de Janeiro, nas mesas de jantar nos restaurantes lusitanos do país.
O que é Vinho Verde? Por que ele é diferente, ou especial? Quais são os melhores produtores? Por que você devia estar tomando ele?
Nesta matéria, desvendamos uns mitos e apresentamos alguns grandes vinhos.
Mas o vinho é verde mesmo?
Para começar, o primeiro mito que precisamos desvendar é: vinho verde é, de fato, verde?
Não! Vinho Verde é uma região, não uma uva ou um blend específico.
Diferente de um vinho rosé ou um vinho laranja, chamados assim por conta dos cores atingidos pelo processo de vinificação, Vinho Verde se refere ao vinho feito na região Demarcada do Vinho Verde, uma DOC (Denominação de Origem Controlada) que cobre mais de 16 mil hectares, dividida em 9 sub-regiões que ficam no norte de Portugal.
Acariciadas pelo frescor do Atlântico do lado oeste, banhadas pelo rio Minho, onde faz fronteira com a Espanha e com o Parque Nacional Peneda-Gerês e suas montanhas a Leste, a região é recheada de história, principalmente no que diz respeito à vitivinicultura. Existem menções na literatura Romana que indicam que o cultivo de vinhas já acontecia entre os rios Douro e Minho ainda na época do Império, tornando-a uma das primeiras regiões vitícolas do país.
Agora, entendido que o Vinho Verde é o nome da região e não o cor do vinho. Mas, se falamos apenas da denominação de origem, porque ela foi chamada de “Vinho Verde” se produz vinhos Brancos, Rosés e até Tintos?
Porque o nome se refere à jovialidade do vinho produzido. Ele é verde porque é novo, refrescante, nada pesado.
Esses vinhos são amados pela acidez e frescor de dar água na boca. Às vezes oferecem uma sensação levemente frisante, mais nos vinhos de entrada da região (já os grandes vinhos de guarda não) e teor alcoólico mais baixo – tornando-os uma ótima opção para os dias mais quentes.
Quais são os melhores produtores?
Segundo a Jancis Robinson, provavelmente a melhor crítica de vinhos na atualidade, são estes: Quinta do Ameal, Quinta de Azevedo, Casa de Cello, Covelha, Quinta de Soalheiro.
Segundo a Decanter, nome de peso quando o assunto é vinho Português: Quinta do Ameal, Quinta da Covela, Aphros, Anselmo Mendes, Quinta de Soalheiro, Adega de Monção.
Hoje três destes peso pesados fazem parte da curadoria do Sonoma. Antes entra nos outros mitos e antes aprofundar nas nuances da região, se você está com sede, vale a pena ver os destaques que seguem abaixo!
Quinta da Covela
Datada do Século XVI, a Casa Covela foi formada pelas ruínas de um solar renascentista. Os lagares e a capela são originais e testemunham a importância histórica desta quinta.
Em tempos mais recentes, a Covela pertenceu a Manoel de Oliveira, um dos mais importantes cineastas europeus da metade do século passado até à atualidade.
Além da casa principal e da adega, desenhadas e ampliadas pelo cineasta durante os anos 1950, a Quinta de Covela possui três casas assinadas por José Paulo dos Santos, um dos mais conceituados arquitetos de Portugal.
Desde 2006, seus vinhedos são cultivados pela agricultura biológica (orgânica, no português de Portugal) e na adega não se utiliza nada de origem industrial, sendo as fermentações espontâneas.
Em nosso portfólio temos 6 deliciosos rótulos da Quinta da Covela, sendo que o grande favorito entre nossos clientes é o Quinta da Covela Edição Nacional Alvarinho 2020 (Orgânico/Natural), um vinho de perfil fresco, frutado e floral, dotado de grande elegância e muito equilíbrio. Tem corpo médio e é bem seco ao palato, apresentando uma acidez mineral, com final muito persistente. Preço: R$ 89,41 na caixa com 6.
Além do grande favorito, temos ainda, da linha Edição Nacional as outras versões!
Quinta da Covela Edição Nacional Rosé
Um Rosé de Touriga Nacional, a uva mais plantada do Douro, capaz de elaborar vinhos elegantes, delicados e gastronômicos. Preço: R$ 124,78 na caixa com 6 garrafas.
Quinta da Covela Edição Nacional Arinto (Orgânico/Natural) 2018
De cor dourada brilhante e aroma intenso e fresco, mostra todo o potencial da Arinto. Preço: R$ 99,46 a garrafa no sexteto.
QUINTA DA COVELA EDICAO NACIONAL ARINTO 2018
Quinta da Covela Edição Nacional Avesso 2020 (Orgânico/Natural)
Um Vinho Verde de uma das mais raras variedades do mundo, em uma versão elegante e bem equilibrada.
Preço R$ 109,71 na caixa com 6.
Já a linha Escolha, mais nobre, da mesma Quinta, ofereceremos as safras 2014 e 2016.
Quinta da Covela Escolha Branco (Orgânico)
Um vinho que privilegia o terroir, a finesse e as características intrínsecas das cada casta. Preço: R$ 153,25 na caixa.
Quinta do Ameal
No Vale do Lima temos a mítica Quinta do Ameal, uma pequena e antiga propriedade que existe desde 1710, expert em vinhos elaborados com a casta Loureiro.
No ano de 1990, Pedro Araújo Ramos adquiriu a Quinta do Ameal e mantém intacta a propriedade histórica. Pedro Araújo tem vinho no DNA, pois é bisneto de Adriano Ramos Pinto, o grande nome do Vinho do Porto.
Desde 2005 os vinhos Ameal são feitos com uvas orgânicas. Não utilizam herbicidas, pesticidas sintéticos nem fertilizantes químicos.
Para o crítico Robert Parker a Quinta produz o seu loureiro favorito, de cultivo orgânico, pontuado e em excelente relação valor x qualidade. Estamos falando do Quinta do Ameal Loureiro 2020 (Orgânico), uma expressão mais vibrante da casta, demonstrando o seu potencial para a produção de vinhos de qualidade e grande capacidade de evolução. Dotado de extrema elegância, nos presenteia com frutas cítricas, flor de laranjeira e acidez maravilhosa! Certamente vai seguir evoluindo bem na adega, pelo menos, pelos próximos 15 anos.
Além desse grande sucesso, a Quinta do Ameal ainda elabora um Loureiro Reserva, um complexo e estruturado branco reserva, com excelente potencial de guarda. Preço: R$ 269,91 na caixa;
E um Loureiro Solo Único, um elegante e vibrante branco de parcelas selecionadas do terroir Vinho Verde, com ótima capacidade de evolução. Preço: R$ 229,91 no sexteto.
Adega de Monção
Em 1958, cerca de 25 viticultores fundaram a Adega Regional de Monção, em Monção e Melgaço, ápice da casta Alvarinho, na Região Demarcada dos Vinhos Verdes.
De lá pra cá, o empreendimento acumula premiações e reconhecimentos nacionais e internacionais. Por exemplo, nos anos de 1997 e 2007, foi a “Cooperativa do Ano” pelo prestigiada Revista Vinhos. Em 2008, destacou-se com o Prêmio Empreendedorismo e Inovação, pelo Ministério da Agricultura. E desde 2009, pelo IAPMEI, se encontra na categoria PME Excelência.
Seu vinho verde foi o mais vendido dos últimos 12 meses! E dá pra entender facilmente o porquê. Adega de Monção Vinho Verde 2020 entrega tudo o que se espera de um vinho verde de alta gama, por um valor tão acessível que é quase inacreditável dada a qualidade do vinho. Apenas R$49,72 por unidade na caixa com 6 ou R$59,90 por garrafa unitária.
Vinho com gás?
E falando em sensação frisante, você sabe porque alguns Vinhos Verdes apresentam uma sensação de serem levemente gaseificados?
A verdade é que tudo começou como um acidente. O Norte de Portugal tem temperaturas mais frias, o que fazia com que as leveduras “adormecessem” enquanto deveriam estar fermentando o vinho no outono. O conteúdo era, então, engarrafado no inverno e ao primeiro sinal das quentes temperaturas da primavera as leveduras começavam a “acordar”. Quando esse processo acontece dentro da garrafa, o vinho produz algumas bolhas quando é aberto.
Quando você começa a se aprofundar nos vinhos da Região Demarcada do Vinho Verde, você começa a perceber que esse vinho é realmente muito especial. Vamos aprender mais um pouco sobre esta iguaria portuguesa?
Mas então só tem vinho branco?
Não! Um outro mito comum é achar que só se produzem vinhos brancos na Região Demarcada do Vinho Verde. De fato, enquanto 85% da produção é sim dedicada a esses vinhos, também são produzidas outras versões, um pouco menos comum, de vinhos Rosé e Tintos.
Como o Estados Unidos é um dos países que mais consome vinhos Rosé no mundo, atribui-se que grande parte do aumento na produção desse estilo tenha se dado pela demanda do mercado norte-americano, já que os próprios portugueses passaram a consumir o Vinho Verde Rosé nos últimos anos.
Estima-se que entre 2015 e 2020 o mercado norte-americano de consumidores de Vinhos Rosé cresceu em torno de 118%. Apesar dos vinhos franceses ainda dominarem as prateleiras nos Estados Unidos, outros países, inclusive Portugal, estão tornando-se cada vez mais presentes.
As principais uvas brancas:
Já que vimos que 85% da produção da região é de vinhos brancos, vamos apresentar as 5 principais uvas utilizadas em sua produção.
Loureiro – Aromas cítricos pronunciados, notas florais que envolvem o paladar e resultam em nuances de mel e cera de abelha, além de apresentar também aromas tropicais quando é um vinho de guarda.
Trajadura – Frutada, macia e redonda, com acidez moderada e muito elegante. Traz um fim de boca longo e aveludado.
Avesso – Cor intensa e um mix de notas frutadas e de castanhas e oleaginosas em geral. Mineral, apresenta certa salinidade, com muita harmonia e um toque persistente.
Arinto – Uma casta rica em aromas, do cítrico ao floral. Tem excelente potencial de envelhecimento e, com o tempo, adquire nuances de geleia de pêssego.
Perfil aromático
Para os vinhos brancos, é muito comum encontrarmos notas de limonada, melão branco, toranja, flor de limão e groselha.
Harmonizações
Se existe uma coisa em comum entre todos os vinhos elaborados na Região Demarcada do Vinho Verde é que eles são excelentes companhias em estações mais quentes. Harmonizam com Primavera, verão, dias ensolarados, praia, beira da piscina e piqueniques.
Vinhos Brancos: Sushi, Sashimi, Tacos de Peixe e comidas apimentadas.
Vinhos Rosé: Aves e queijos, sugerimos um Camembert assado com mel.
Vinhos Tintos: Perfeito para harmonizar com feijoada, churrasco e queijos de longa maturação e sabor intenso.
Viticultura local
O clima na Região Demarcada do Vinho Verde é predominantemente úmido, o que significa que as videiras são suscetíveis ao mofo com extrema facilidade. Com isso, a maioria dos produtores ainda opta por um cultivo tradicional, para maximizar o rendimento de cada safra e garantir a alta qualidade dos vinhos. Entretanto, alguns produtores artesanais da região se aventuram no cultivo orgânico e biodinâmico em seus vinhedos.
Costumam ser artesãos, aventureiros, que buscam oferecer a máxima expressão do seu terroir com a menor intervenção humana possível durante o processo. De toda forma, ano após ano vemos mais e mais vinícolas tentando, ao menos, seguir meios de cultivos sustentáveis e em harmonia com a natureza.
Tem vinho de guarda?
Um dos pontos altos dos vinhos da região são os varietais. Principalmente os elaborados com Alvarinho e Loureiro respondem muito bem ao estágio em carvalho e acabam sendo vinhos extremamente longevos, complexos e de caráter singular.
Esses varietais são vinhos mais sérios, estruturados, perfeitos para harmonizar com pratos mais pesados e gordurosos.
É bastante difícil encontrar esses vinhos fora de Portugal, portanto, quando for visitar a região, não deixe de degustá-los.
Na Prowein SP 2021 tive a oportunidade de degustar vinhos de guarda, de sobremesa e grandes tintos elaborados por produtores incríveis da região. Foi uma excelente descoberta!
Alguns produtores, como Soalheiro ou Ameal, conseguem produzir grandes vinhos à base das uvas mais “nobres” de Vinho Verde, principalmente Alvarinho e Loureiro.
O Ameal Reserva, por exemplo, produzido apenas em lotes de 4.000 garrafas por ano (e só em safras excepcionais) tem possibilidade de evoluir na guardar por até 20 anos!!
As 9 sub-regiões
A Região Demarcada dos Vinhos Verdes foi originalmente definida em 18 de setembro de 1908. Ela estende-se pelo noroeste de Portugal, numa zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. O rio Minho é o seu limite norte, que faz fronteira com a Espanha, o seu limite sul é formado pelo rio Douro e as serras da Freita, Arada e Montemuro. A leste é limitada pelas serras da Peneda, Gerês, Cabreira e Marão, e a sua fronteira ocidental é o Oceano Atlântico. Em termos de área geográfica, é a maior região demarcada portuguesa e uma das maiores da Europa.
1. Monção e Melgaço
Monção e Melgaço são regiões que se desenvolveram à volta da margem sul do rio Minho, numa zona de meia encosta. Possui um microclima muito particular, o que possibilita a região a elaborar alguns dos melhores vinhos brancos de Portugal. Os vinhos da casta Alvarinho são a principal referência.
O Minho fica exatamente nessa região e é uma dos mais belos lugares de Portugal. As montanhas inclinam-se como um anfiteatro para o mar. Rios espreguiçam-se nos vales, transportando consigo segredos milenares.
2. Lima
A sub-região de Lima Inclui os distritos de Viana do Varietylo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.
Em termos de variações de temperatura, Lima está no meio em relação às outras sub-regiões. No entanto, recebe mais chuvas. A altitude a que são plantadas as vinhas é variável e aumenta do litoral para o interior, onde o terreno também é mais irregular, criando microclimas no Vale do Lima.
Além dos solos graníticos existe uma gama de solos de xisto, mas estes não são de âmbito significativo. Os vinhos brancos mais famosos desta sub-região são produzidos a partir da casta Loureiro. As uvas Trajadura e Arinto também estão bem representadas nesta localidade porque crescem bem em climas amenos influenciados pelos ventos marítimos.
Os vinhos tintos são produzidos principalmente a partir de Vinhão e Borraçal.
3. Cávado
Na sub-região do Cávado, as vinhas localizam-se quase por toda a extensão do rio que lhe deu o nome. Os vinhedos estão muito expostos aos ventos marítimos, numa zona de relevo irregular e de baixa altitude. Esses fatores criam um clima ameno, com amplitude térmica limitada e precipitação média anual intermediária.
4. Ave
Na sub-região de Ave, as vinhas estão plantadas ao longo do rio Ave, uma área de baixa altitude, mas que está mais exposta aos ventos marítimos. Assim, o clima é caracterizado por uma baixa amplitude térmica e taxas médias de precipitação. Neste contexto, esta sub-região é maioritariamente produtora de vinhos brancos, de incrível frescor e notas florais e de frutas cítricas.
5. Basto
A sub-região de Basto é a mais interiorana da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, encontrando-se a uma altitude média, e por isso abrigada dos ventos marítimos.
O clima é rigoroso, muito frio e chuvoso no inverno e muito quente e seco no verão, favorecendo variedades de maturação tardia como Azal (branca) e Espadeiro e Rabo-de-Anho (tintas).
É nesta zona que a Azal atinge o seu máximo potencial e consegue produzir vinhos muito especiais com aromas a limão e maçã verde, muito refrescantes.
6. Sousa
Tal como nas sub-regiões de Ave e Cávado, o clima em Sousa é ameno, e o verão conta com poucos dias de extremo calor. Em relação à precipitação, também se caracteriza por estar abaixo da média.
Sousa pode ser considerada uma sub-região de transição, uma vez que não está diretamente exposta à influência atlântica, embora a influência possa ser sentida de forma muito sutil.
É uma região do interior mas sem invernos fortes nem verões muito quentes. As principais castas são Arinto, Loureiro e Trajadura, às quais se juntam Azal e Avesso, que têm uma maturação mais difícil. Quanto aos vinhos verdes tintos, são elaborados a partir das castas Borraçal e Vinhão, espalhadas pela região, e ainda Amaral e Espadeiro. Este último é amplamente utilizado para a produção de vinhos rosés.
7. Amarante
A sub-região de Amarante está protegida da influência do Atlântico e tem uma altitude média elevada, temperaturas superiores à média regional e verões bem quentes.
Estas condições favorecem o desenvolvimento de castas de maturação tardia: Azal e Avesso (brancos), Amaral e Espadeiro (tintos). O solo é granítico, como na maior parte da Região dos Vinhos Verdes.
Os vinhos brancos apresentam tipicamente aromas frutados e um teor alcoólico superior à média. Já os tintos começam a ser por aqui, uma vez que as condições climáticas favorecem uma boa maturação das uvas, com destaque para a casta Vinhão, que produz vinhos de cor viva, apreciados pelos consumidores regionais.
8. Paiva
A sub-região de Paiva é semelhante à de Lima, estando numa posição intermédia no que diz respeito às variações de temperatura. Como está mais no interior e não está diretamente exposta à influência marítima, a taxa de precipitação é muito baixa na região.
É por esta razão que as castas tintas Amaral e especialmente Vinhão atingem grandes estados de maturação e produzem alguns dos mais prestigiados Vinhos Verdes tintos de toda a região.
Quanto aos vinhos brancos, são elaborados a partir das castas Arinto, Loureiro e Trajadura, que se adaptaram a climas temperados e, portanto, são comuns em quase toda a Região Demarcada dos Vinhos Verdes, mas há também o Avesso, casta mais característica das sub-regiões interioranas.
9. Baião
A sub-região Baião faz fronteira com a Região do Douro. Tem altitude intermediária e um clima menos temperado, com invernos frios e chuvosos e um verão muito quente e seco.
Estas características permitem a correta maturação de variedades de maturação tardia, por exemplo: Azal e Avesso (brancos) e Amaral (tintos), que são uvas com maiores exigências de calor no final do ciclo de cultivo.
Esta sub-região consolidou-se na produção de vinhos brancos de grande notoriedade elaborados a partir de Avesso, que combinam um aroma frutado intenso com uma acidez viva.
Pronto para escolher o seu favorito? Só não esquece de contar pra a gente depois como foi a sua experiência!
Abraços,
Priscila Figliuolo
Equipe Sonoma Market