A cor do vinho no copo

O vinho muda de cor com o tempo – brancos ficam mais escuros; tintos mais claros. Como? O Sonoma te explica!

A história do vinho contada em cor. Como? Olha só…

O vinho nada mais é que um alimento que passa por diversas mudanças ao longo de sua vida. E a cor da bebida pode contar um pouco dessa história.

A cor dos vinhos é resultado dos pigmentos presentes na casca da uva, as antocianinas, que ficam em contato com o mosto durante a prensa e a fermentação das uvas. Mas cada variedade, tem sua pigmentação típica, mais uma das características que diferencia cada cepa e torna seu vinho único.

A gama de cores dos vinhos brancos vai do amarelo-pálido para o âmbar, e os vinhos tintos variam do púrpura ao marrom. Os vinhos rosés podem ser salmão quando mais jovens, e de casca de cebola quando mais envelhecidos. A mudança da cor está ligada a idade do vinho: os vinhos tintos e rosés ficam mais claros com o passar do tempo, enquanto os brancos tornam-se mais escuros.

O processo de observação da cor ajuda a descobrir características do vinho, como quão tânico ele é de acordo com a intensidade da cor, ou sua idade pela opacidade da bebida. Deve-se olhar o copo de cima para baixo, mantendo-o inclinado mais ou menos 45º contra um fundo branco. As cores secundárias do vinho, aquelas observadas da borda para o centro do copo: quanto menos variações houver, mais jovem é o vinho. Outro indicativo que a coloração pode dar sobre o vinho é a respeito da sua conservação: quando a bebida é bem acondicionada, mantém sua cor jovem por mais tempo, ao passo que o mau armazenamento da garrafa acarreta em cores “velhas”, como o vermelho-tijolo.

Apesar do ditado “em cavalo dado não se olha os dentes”, saber a idade do vinho não é proibido, e faz a diferença na hora de apreciar cada rótulo.

Por Sonoma Brasil


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