Vinho Branco: Por Que Não ?
Diariamente, me pergunto por que o consumo de vinho branco no Brasil ainda é tão pequeno.
Nunca encontrei uma resposta que pudesse me convencer, afinal de contas, o Brasil é um país extremamente quente durante boa parte do ano (haja visto este “inverno”) e pede por bebidas assim, refrescantes.
Já escutei vários comentários, do tipo “vinho branco não tem gosto de vinho!” ou “vinho branco é fraquinho…” e até já escutei que “vinho branco serve para escovar os dentes”.
Heresias à parte, hoje venho fazer um desabafo e quebrar este paradigma em relação ao consumo de vinhos brancos no Brasil!
Quem me acompanha sabe que sou apaixonada por vinhos brancos e costumo bebê-los em qualquer época do ano.
Vocês já me viram escrever sobre elas diversas vezes: Riesling (minha favorita), Chenin Blanc, Cortese, Sauvignon Blanc e Chardonnay.
Essas uvas brancas foram algumas das minhas maiores inspirações aqui, no Sonoma. Com elas, sempre consegui transmitir toda a minha paixão em forma de texto, de tanto que me tocaram…
E como me tocam!
Poucos sabem, mas as uvas brancas requerem tanto esforço durante seu processo de vinificação e viticultura quanto as tintas. Muitas vezes, até mais.
Sem falar que elas, em complexidade aromática, “chegam chegando”. Muitas, como a Riesling, chegam a serem indecentes, opulentas, minerais, delicadas, frutadas, doces, secas…
São praticamente um mosaico de aromas e sabores. A sutileza dos brancos, me enchem de emoção!
E vale lembrar que estamos em um país quente. Nada melhor para refrescar qualquer “quentura” do que a “gostosura” dos brancos frescos, minerais, elegantes!
Vejam os brancos com outros olhos, deem o valor que eles merecem. Espero que se juntem a mim e possamos consumir ainda mais vinhos brancos.
Saúde!
Por Jô Barros
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