Tirei a manhã para passear no Mercado Municipal de São Paulo e me surpreendi com a quantidade de vezes que tive que perguntar “que fruta é essa?”Era uma fruta mais diferente que a outra, e com nomes nunca antes ouvidos: pitaia, xirimoia, oxicoco, mirtilo, guinda, fisalis… E a lista é longa. Conheça-as!

Pitaia:

Inicialmente verde, a pitaia ganha coloração rosada quando madura. Como é conhecida mesmo? Ah, o “viagra natural” – isso tudo porque ela traz uma substância afrodisíaca entre seus muitos carocinhos.
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Lichia:

É fato que a lichia se popularizou bastante nos últimos tempos, sendo possível encontrá-la até em supermercados. Mesmo assim, ainda é mais fácil ver sucos industrializados por aí do que a fruta propriamente dita. E a fruta, com certeza, é muito melhor! Na verdade, existem dois tipos de lichia, uma com espinhos e outra sem (este é menos doce). Uma curiosidade é que levar a taça do vinho feito a partir da uva Viognier ao nariz lembra o cheirinho da fruta.

Pinha, atemoya e xirimoia:

Atemoya talvez seja uma das frutas mais conhecidas dentre essas daqui. Claro que não com esse nome! A fruta tornou-se popular travestida de “fruta do conde”. Muito parecidas, pinha e xirimoia são, na verdade, suas “primas”. A pinha com um pouco mais de caroço e a xirimoia menos. Para fazer um charme e quebrar um pouco a doçura da fruta, que tal comer depois de ter espremido um pouco de limão siciliano?

Mangostin ou mangostão:

Por baixo de sua casca grossa e roxa se esconde uma polpa em gominhos brancos, doces e bem suculentos. Nativa da Malásia, a fruta também é cultivada em terras brasileiras (principalmente na Bahia e no Pará) – o que não contribui para diminuir o seu preço. Dizem que a fruta ganhou o apelido de “fruta da rainha”, pois a rainha Vitória, da Inglaterra, classificou-a como “a fruta dos deuses”.

Oxicoco, mirtilo, guinda e outras berries

Mesmo recebendo nomes em língua portuguesa, o cranberry e o blueberry ainda são mais conhecidos por seus nomes em inglês. Afinal, quem é que já ouviu falar em oxicoco e em mirtilo? Guinda, então… Tente procurar por essas frutas na feira e verá uma cara de espanto dos feirantes (falo isso por experiência própria!).

Sempre ao lado das framboesas e amoras, o mirtilo (ou blueberry) tem formato circular e cor azul escura.Já a oxicoco (ou cranberry) é versão vermelha do mirtilo. Guinda, a cereja ácida ou sour cherry, em inglês, é a nossa tão amada amarena!

Toranja, mais conhecida por grapefruit

Esta é outra fruta que ficou famosa com a versão do seu nome em inglês. Ela é resultado do cruzamento entre laranja e pomelo, daí que sai a combinação de sabores azedo, ácido e doce (tudo ao mesmo tempo!). Sua casca amarela não indica a cor da polpa muito laranja, quase chegando a ser vermelha.

Fisalis

A (nem tão) famosa “flor comestível” engana pela aparência. Delicada, esta pequena bolinha alaranjada, que vem ainda envolta pelas pétalas da flor que lhe deu origem, parece ingênua. Mas na boca revela sua potência com um azedinho – não à toa é utilizada para fazer doces. Em bolos ou banhada em chocolate é de surpreender qualquer um, dos amantes das comidas azedas até os que fogem delas.

Cupuaçu, graviola e tamarind

Depois de comer muito sorvete dessas frutas, acabei virando fã (antes mesmo de ver a cara delas!). Cada uma tem um sabor muito próprio e, apesar de todos remeterem às culinárias do norte e do nordeste, só o cupuaçu é natural do Brasil. Por falar em cupuaçu, é bom saber que a fruta é bastante amarga, comumente usada para fazer doces, como sorvetes, geleias e mouses. Com o tamarindo, fruta que parece um amendoim, a história é a mesma. Dessas três, só a graviola se come pura, com colher.

Açúcar mascavo

Tamanha foi a minha surpresa quando me apresentaram essa fruta, conhecida como açúcar mascavo. “Como assim? Açúcar mascavo não é feito de cana-de-açúcar?”, pensei. Pouco tempo depois, e com um pedaço suculento na boca, entendi o porquê do seu apelido – o sabor é inconfundível. Ah, seu nome de batismo? Sapoti.

Dekopon

O nome sugere sua origem – o Japão. Apesar de não ter uma tradução, pode ser encontrada como “Gatorade natural” (e não é que tem mesmo o gosto do conhecido isotônico?). A fruta é cruzamento entre mexerica, laranja-bahia e toranja.

Nêspera

A fruta que lembra um pêssego, por sua casca aveludada, e uma pêra, por seu formato, tem gosto bastante doce com um fundinho ácido. São muito utilizadas para fazer tortas, geleias, compotas e até licor.

Uva-champanhe

Realmente difícil classificar a uva como fruta exótica. Esta, em especial, é um tipo americano em versão reduzida. E o mais curioso: não é necessário destacar uma a uma do cacho da qual provém – destaca-se um mini cacho que se come inteiro, com os ramos e tudo.

Onde comprar?

Qualquer bom e velho Mercado Municipal deve ter uma variedade muito grande dessas frutas, e todas muito frescas. Essa ainda é a melhor opção para conhecer cada uma delas, experimentar sem medo e perguntar para quem melhor entende do assunto, mas justamente pela quantidade de turistas que costumam atrair não oferecem os melhores preços.

Sacolões, quitandas (as poucas que ainda existem!) e mercados de bairro ainda são melhores opções se o assunto for preço.

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Por Alykhan Karim
Co-fundador e CEO de Sonoma Market

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