Sabe aquele vinho que te faz comprimir os lábios? Então… Conheça mais sobre os taninos!
Pouco se fala sobre os taninos, essas substâncias naturais presentes na uva, que dão a adstringência do vinho. Mas não significa que o assunto não seja relevante.
Os taninos são polifenóis, substâncias de característica alcalina, presentes em diversas frutas, incluindo a uva. Sua presença no vinho é influenciada peloo solo onde a uva foi cultivada, e até da adição artificial durante a vinificação, mas é principalmente oriunda do contato da casca com o mosto, durante a fermentação.
A adstringência é a principal sensação ligada aos taninos, os de alto peso molecular (maiores moléculas), mas eles também são responsáveis pela cor da bebida, em combinação com outras substâncias naturais presentes no vinho, como as antocianinas. O amargor é outra característica de sabor ligada aos taninos, mas de moléculas menores.
Os taninos também podem ser adicionados artificialmente: em grande quantidade aumentam a coloração marrom, o amargor e o caráter terroso da bebida. À medida que o vinho envelhece, seus taninos são suavizados, tornando seu paladar mais delicado. Da mesma maneira, vinhos muito jovens possuem taninos mais destacados.
Por se tratar de um polifenol – uma substância com diversas moléculas de álcool –, o tanino possui certas propriedades benéficas à saúde que são transferidas para o vinho. Pesquisas científicas ao redor do mundo já constataram que o consumo moderado de vinho, em virtude da presença dos taninos, auxilia em cardiopatias, é antioxidante, anti-séptico e combate o envelhecimento das células. Outras substâncias fenólicas da uva, como os flavonóides e as antocianinas, beneficiam a saúde, em relação ao colesterol, radicais livres, e fortalecem o sistema vascular, auxiliando cardiopatias.
Por Sonoma Brasil
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