Vinho Verde é a denominação de um dos vinhos mais famosos de Portugal, perdendo o primeiro posto somente para o vinho do Porto.
Seu sucesso se deve ao seu frescor e leveza, características que resultam numa bebida que agrada à maioria das pessoas.
Ao contrário do que muitos pensam, o nome “Vinho verde” não tem nada a ver com a cor do vinho, ou com as uvas usadas.
O nome é esse porque a região onde ele é produzido se chama “Vinho Verde” (assim como o champagne, que é produzido em Champagne).
Vinho verde é a maior denominação de Portugal, com uma área de 34.000 hectares, marcada por uma influência atlântica extremada, numa paisagem bem verde e úmida (por isso o nome Vinho Verde).
O vinho tem uma acidez marcante e borbulhas evanescentes, suas características registradas.
É considerado um vinho frutado, devido à forte presença de aromas de frutas cítricas na bebida.
Justamente por essas características é que o vinho verde é perfeito para ser servido como aperitivo ou na harmonização de pratos mais leves, com tempero mais suave, como saladas, carnes brancas e peixes, inclusive com algumas frutas e sobremesas.
Na época em que começou a ser fabricado, o vinho verde apresentava tonalidade branca, quase leitosa, além de ter a fermentação finalizada na própria garrafa, gerando gás carbônico.
Para evitar que a bebida não estourasse na garrafa, os lavradores amarravam as rolhas com barbantes.
Hoje, a fabricação do vinho verde mescla o conhecimento do século XIX, quando começou a ser produzido, a técnicas atuais, resultando numa bebida límpida, saborosa e única.
