Receitas Brasileiras de Influência Africana

Primeiramente é importante lembrar que todos os dias devem ser de consciência negra, de refletir sobre todas as mazelas que os negros sofreram ao virem para o país, sobre a forma vergonhosa que foram escravizados, e principalmente sobre a resistência presente em movimentos libertários.

Aliás, o dia 20 de novembro se tornou o Dia Da Consciência Negra por ser exatamente o dia da morte do grande líder quilombola Zumbi dos Palmares.

Influência da África no Brasil estão presentes até hoje, como na religião (umbanda e candomblé), na música (samba e maxixe), no vocabulário (as palavras caçula e cafuné, são angolanas) e, claro, na culinária.

Veja algumas receitas de influências africanas no Brasil:

Feijoada

O brasileiríssimo prato se originou nas senzalas. Enquanto os melhores cortes da carne iam para a mesa dos senhores de engenho, os escravos ficavam com as “sobras” da carne, como pés, orelhas, linguiça e carne seca, que eram cozinhados com feijão preto em um grande caldeirão, surgindo assim: a feijoada!

Harmonize com: Espumantes leves e frescos e tintos encorpados de boa acidez (espumante rosé, Tempranillo, tintos portugueses).

Acarajé

A Bahia é muito conhecida por seus sabores apimentados e principalmente pela influência africana. Dessa mistura só poderia sair coisa boa, não é mesmo?

O acarajé é um dos pratos mais típicos da região, foi inventado a partir da massa de feijão fradinho, cebola, sal e azeite de dendê, claro. Ele ainda pode ser servido com a pimenta baiana, camarão seco, vatapá ou caruru.

Harmonize com: Um aromático Torrontés de Salta, na Argentina, cairia muito bem; além de um White Zinfandel.

Cuscuz

Você imaginou que ele era marroquino? Bem, pense de novo! É, de fato, um prato árabe, da região norte da África, Magrebe. Feito de sêmola amassada à mão com água, até se transformar em pequenos grãos que são cozidos em uma cuscuzeira no vapor.

No Brasil, podemos encontrar diferentes variações receitas criadas a partir do cuscuz, como o cuscuz mineiro, o paulista…

Harmonize com: Tintos como Merlot e Cabernet Sauvignon, que possuam toques herbáceos.

Quibebe

O nome lembrou quibe? Mas não se engane! O quibebe é uma espécie de purê de abóbora delicioso e que serve como acompanhamento para carnes em geral.

O termo quibebe é originário da língua africana quimbundo, falada no noroeste de Angola.

Harmonize com: Tintos de corpo médio a leve, de preferência com toques terrosos (Sangiovese e Merlot).

Farofa

Essa você com certeza já deve ter comido! Em quase todos os churrascos ela se faz presente. A farofa, do quimbundo “falofa” também teve sua origem na era colonial, após o plantio da mandioca, grande responsável pela iguaria.

Popular no Brasil, ela acompanha carnes assadas e suas receitas, claro, foram evoluindo com os anos. ela se faz presente. A farofa, do quimbundo “falofa” também teve sua origem na era colonial, após o plantio da mandioca, grande responsável pela iguaria.

Popular no Brasil, ela acompanha carnes assadas e suas receitas, claro, foram evoluindo com os anos.

Harmonize com: Depende do prato com o qual você irá harmonizar, não é mesmo?!

Abará

O nome é estranho mas você provavelmente já comeu sem saber! O abará nada mais é do que o bolinho de origem afro-brasileira, feito de feijão-fradinho, e embrulhado em folha de bananeira cozida em água.

Ele pode ser apreciado com recheio de camarão, ou até mesmo incorporado a massa.

Harmonize com: Assim como no acarajé, opte por um aromático Torrontés de Salta ou um White Zinfandel.

Mas é claro que não são apenas esses alimentos! O azeite de dendê (típico tempero da culinária baiana), frutas como coco, banana, especiarias como café e pimenta, também são originários da África!

Os melhores vinhos para acompanhar sua receita você encontra na Sonoma

Blog Sonoma Market

Você também pode gostar

Deixe um Comentário