O Melhor Guia Sobre Vinho Barolo

A primeira vez que fui para Barolo tinha 31 anos. Fui sozinho.

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Foi em Fevereiro de 2016, no inverno italiano, a temporada de botas e casacos grossos (fui de All Stars e uma leve jaqueta de couro, escolhas péssimas para passear entre as vinhas congeladas de Piemonte). Minha namorada daquela época graciosamente fingiu pensar bem antes me avisar que não ia participar da viagem: iria passar Carnaval no Rio, o ápice do verão brasileiro. A batida do tambor chamava mais alto do que a exploração de um vinho que, apesar do seu louvor, é veramente entendido por poucos.

Barolo, apesar da fama centenária de ser o “melhor vinho da Itália”, talvez seja o menos “approachable” de todos.

Historicamente demora para abrir e mostrar todo seu nuance, tomar um Barolo com menos de 10 anos chamava-se de “infanticídio” em épocas anteriores. Com uma reputação de altas graduações alcoólicas, taninos poderosos (na Serralunga sobre tudo) e acidez marcante, tendem a precisar de comidas robustas para equilibrar e harmonizar. Os melhores vinhos são dificílimos de encontrar, rivalizando em valor os grandes Bordeaux ou Cabernets de Napa e até ultrapassando os melhores Brunellos, exemplares de grandes vinhos até mais “fáceis” de entender.

E, ainda assim, eu não podia ter ficado mais empolgado ao embarcar naquela viagem. Conhecer Piemonte no inverno, explorar a Nebbiolo no seu berço natal? Que oportunidade! 

Visitei mitos como a Chiarlo e Cavallotto. Conheci estrelas ascendentes que nem Ghisolfi e Pecchenino. Também descobri pequenas artesões que fazem um trabalho incrível, entre eles a Collina San Ponzio e Stroppiana.

Barolo tão célebre, a “Borgonha da Itália”, me ofereceu menos a romance e sensualidade da Toscana e Sicília, e muito mais uma dedicação analítica, rigorosa, quase suiço-alemão no seu caráter, na exploração da mercurial e expressiva Nebbiolo e as nuances dos diversos terroirs neste, incrível, sede da viticultura italiana. 

Barolo está entre os mais notáveis vinhos do mundo. Para muitos, o grande vinho italiano por definição.

Em meados do século XIX, graças a Camilo Benzo, o Conde di Cavour e Giulia Colbert Falleti, a última Marquesa de Barolo, começou a ser elaborado um tinto rico e harmonioso, com a ajuda do enólogo francês Louis Oudart, destinado a ser o embaixador do Piemonte nos tribunais de toda a Europa.

O monarca da época, Carlos Alberto da Sardenha, gostou tanto dos vinhos que passou a plantar vinhedos em torno de seus castelos na região. Daí vem a associação das características intrínsecas desse tinto com a nobreza da época, criando-se a expressão “o rei dos vinhos, o vinhos dos reis”.

Durante o século XX, juntamente com o Barbaresco, o Barolo se desenvolveu e atingiu destacada valorização. Primeiro com a criação da associação “Pró-Barolo”, em seguida com a fundação do Consórcio e a obtenção dos títulos de DOC e DOCG, até o cumprimento das certificações exigidas pela União Européia, em 2005.

Localizada nas colinas de Langhe, na região do Piemonte, reconhecida em 2014 como Patrimônio Mundial pela UNESCO, esta Denominazione di Origine Controllata e Garantita – Barolo DOCG – se divide em onze “comunas” ou sub-regiões, que compartilham entre si belíssimas colinas e a autóctone casta Nebbiolo.

De um modo geral, um Barolo deve amadurecer pelo menos três anos, dos quais um e meio em barricas de carvalho, e só depois de cinco anos pode ostentar a qualificação “Riserva”. Espera-se deste tinto poderoso e encorpado, com teor alcoólico em torno de 14,5%, uma intensa cor granada, com aromas e sabores que remetem a frutas vermelhas, como cerejas em compota, notas de rosas e violetas secas, além de canela, pimenta, noz-moscada, tabaco e couro.

Por outro lado, a diversidade da região expõe particularidades muito significativas entre suas comunas, posicionando a Barolo DOCG ao lado da Borgonha, quando o assunto é terroir. Por exemplo, seus vinhos das comunas de Serralunga d’Alba e Monforte d’Alba, de solos mais antigos são muito diferentes em caráter que os de Verduno ou La Morra. E isto considerando apenas os solos, sem levar em conta o clima e o savoir faire de cada produtor.

Segundo a última atualização do Consorzio di Tutela, as áreas de produção estão divididas em 11 comunas. As 5 mais importantes, que detém 90% da produção de Barolo, são: Serralunga d’Alba, Monforte d’Alba, Barolo, La Morra e Castiglione Falletto. Completam a lista, Novello, Grinzane Cavour, Verduno, Diano d’Alba, Cherasco, Roddi.

COMUNAS E PERSONAGENS

Em linhas gerais, a Barolo DOCG possui dois tipos de solos e com isso produz vinhos de diferentes características.

Na parte ocidental, nas comunas de Barolo e La Morra, predominam marga calcária, solo compacto e fértil, que resultam em vinhos com taninos menos exuberantes e perfil mais aromático, além de estarem prontos mais cedo, embora longevos.

Por outro lado, em Serralunga d’Alba, no extremo leste, o solo de arenito, poroso e pobre em nutrientes produz vinhos extremamente tânicos, estruturados e longevos.

A comuna de Monforte d’Alba possui vinhos com características semelhantes, embora mais diversos em estilos. Já o solo de Castiglione Falletto é uma mistura dos dois tipos.

Serralunga d’Alba

Ou simplesmente Serralunga, como é popularmente conhecida entre os apreciadores de Barolo, é sem dúvida a comuna mais badalada, de onde nascem os vinhos mais tânicos e com maior potencial de envelhecimento.

Em seus 323 hectares, congrega 39 Crus e responde por cerca de 16% da produção da DOCG.

Com solos predominantemente de marga calcária e ricos em carbonato de cálcio (matéria prima para o giz), abriga as vinhas mais altas da região, com muitas delas orientadas para o sul, o que prolonga o período de maturação da fruta, Serralunga fornece os tintos mais estruturados e, sobretudo, austeros na juventude. Por esse motivo, esbanjam longevidade e requerem mais tempo de guarda.

E justamente por estarem voltados para o sul, o aumento da temperatura e a redução das chuvas, consequências do aquecimento global, seus vinhos podem atingir facilmente 15% de teor alcoólico.

Nesta sub-região distinguem-se legendas como Gaja, Massolino e Pio Cesare, além de produtores que vem ganhando renome internacional nos últimos anos, como La Biòca e Tenuta Cucco. 

Monforte d’Alba

Seu nome vem do latim “mons fortis”, que remete ao castelo medieval rodeado por muralhas, bem no topo do território.

E apesar da “força”, Monforte produz uma gama variável de estilos de Barolo, desde estruturados e tânicos, aos elegantes e aromáticos. Isso se justifica pelas diferentes orientações de suas vinhas, da diversidade dos solos e dos microclimas, que tornam praticamente impossível definir claramente apenas um estilo para esta sub-região.

Segunda comuna em produção, respondendo por aproximadamente 20% dos vinhos da DOCG, ao longo de 392 hectares de solos compostos por arenito e argila.

Em Monforte d’Alba, brilham produtores como Aldo Conterno, Elio Grasso e Attilio Ghisolfi, com sua minúscula e excepcional produção no Cru de Bussia.

Barolo

Esta comuna é o berço da produção do vinho Barolo! E hoje representa cerca de 12% da produção da DOCG, distribuída por 217 hectares.

Enquanto as outras sub-regiões estão situadas em colinas, Barolo está assentada em um planalto em forma de U, cercado por encostas cobertas de vinhedos.

Uma altíssima concentração de marga rica em calcário é a marca desta sub-região, que proporciona tintos com muita complexidade e ampla textura. São, em grande parte, mais acessíveis na juventude que os de Serralunga e Monforte.

Entre os produtores dessas comunas destacam-se Bartolo Mascarello, Icardi, Brezza  e G.D. Vajra, de estilo tradicional, com vinhas nos estratégicos Crus de Bricco delle Viole, Fossati, La Volta e Coste di Vergne, em Barolo.

La Morra

Dona da maior área de vinhas da DOCG, com 479 hectares é também a comuna que detém a maior produção, em torno de 25%.

Outra característica de La Morra é a variação de altitude entre seus vinhedos, que varia de 200 a 500 metros acima do nível do mar.

A incrível vista panorâmica das colinas de Langhe combina perfeitamente com a elegância de seu Barolo, os mais refinados e perfumados de toda a DOCG, graças ao alto teor de magnésio e cálcio em seu solo.

No entanto, seus vinhos não expressam a típica estrutura tânica dos tintos de outras comunas, ou pela qual o vinho é admirado, e por isso está apto a ser apreciado sem tanta espera, ainda que seu potencial de envelhecimento atinja aproximadamente 15 a 20 anos.

Outra característica importante de seu solo tem a ver com a menor proporção de areia, arenito e carbonato de cálcio, e a maior proporção de argila. Essa característica fornece alta capacidade de retenção de água, ao contrário do terroir de Serralunga, por exemplo. E com isso, seus melhores resultados ocorrem quando a precipitação é baixa no verão e no outono.

Destaque para os produtores Ceretto, Mauro Molino e Roberto Voerzio. 

Castiglione-Falleto

Localizada no coração da DOCG, esta comuna é responsável por um Barolo incrivelmente equilibrado e harmônico.

Com 137 hectares de vinhas, praticamente todo seu solo é formado por camadas de areia e arenito sobrepostas às margas. Nessa território, Castiglione-Falleto produz 7% dos tintos da região.

A complexidade de seu solo forma um blend das melhores características de outras comunas, como a estrutura (Serralunga d’Alba) e a intensidade (Barolo), unidas ao seu perfil aromático.

Esta sub-região ainda possui 20 Crus, alguns deles os mais prestigiados de toda a DOCG, com seus vinhedos orientados para sudoeste/oeste, em direção à La Morra, e sudeste/leste, em direção a Monforte d’Alba.

Podemos destacar Vietti, Cavallotto e Paolo Scavino, como grandes nomes desta comuna.

RESUMO DA ÓPERA

Em… encontro:
Serralunga d’Alba Estrutura tânica, potencial de guarda e ícones como Gaja, Massolino e Pio Cesare.
Monforte d’Alba Estilos diversos, quem manda é o produtor: Aldo Conterno, Elio Grasso e Attilio Ghisolfi.
Barolo Complexidade, textura e acessível na juventude, como Bartolo Mascarello, Icardi, Brezza e G.D. Vajra.
La Morra Elegância e finesse, menos tânico e longevo, em Ceretto, Mauro Molino e Roberto Voerzio. 
Castiglione-Falleto Equilíbrio, harmonia e perfume, em Vietti e Paolo Scavino.

CLIMA E SAFRAS

Além das características do solo e do savoir faire de cada produtor, o clima também é fator decisivo que define o terroir de uma região.

Enquanto as avaliações das safras mais recentes da Barolo DOCG não estão disponíveis, vamos entender melhor como foram os anos de 2018 e 2017 a partir da perspectiva do Consorzio di Tutela Barolo, Barbaresco, Alba, Langhe, Dogliani para o Langhe.

Em seguida, aprofundamos a análise para as safras 2016, 2015 e 2014, considerando que seus vinhos já foram avaliados e estão disponíveis para compra.

Ao fim uma tabela sintetiza as avaliações de importantes críticos e apresenta um cenário de 2016 a 2007.

Langhe / 2018
A safra de 2018 abriu com um longo inverno com chuvas abundantes, restaurando o abastecimento de água do solo, que havia diminuído devido às condições climáticas no ano anterior. O inverno prolongou-se até o início de março, com temperaturas mais baixas do que nos últimos anos.Tanto nas zonas de cultivo de Barolo como de Barbaresco os teores de açúcar aumentaram, registrando-se também uma aceleração da maturação fenólica, que permitiu chegar à vindima com excelentes parâmetros. Aliado a um perfeito nível de acidez, será possível obter vinhos equilibrados e com excelente potencial de envelhecimento. Em conclusão, podemos dizer que se tratou de uma vindima nos moldes tradicionais que exigiu a atenção dos vinicultores na gestão da vinha para obter resultados melhores do que os esperados no início da safra.
Langhe / 2017
O ano de 2017 será lembrado por seu clima quente e, em particular, chuvas escassas.O inverno foi ameno, enquanto a primavera foi marcada por algumas chuvas e temperaturas acima da média para a temporada.Os valores observados este ano são melhores tanto em quantidade – acumulação de antocianinas e taninos – como em extração, fator essencial para a longevidade dos vinhos. E embora os teores de álcool sejam significativos, não se encontram fora da média, especialmente nos vinhos de base Dolcetto e Nebbiolo. A vindima de 2017 trouxe-nos vinhos muito promissores em contraponto aos receios do início do verão, confirmando mais uma vez o quanto as colinas de Langhe são adequadas para a viticultura.
Fonte: Consorzio di Tutela Barolo, Barbaresco, Alba, Langhe, Dogliani.

2016

Um brinde à harmonia.

De um modo geral, no Langhe a safra de 2016 foi uma das mais extensas dos últimos anos, com longo ciclo vegetativo em decorrência de temperaturas amenas e os baixos níveis de chuva. Equilíbrio, grandes buquês e estrutura foram registrados nesta safra, embora com menos álcool que no ano anterior.

Já no Piemonte, a crítica inglesa Jancis Robinson indica que a região “produz vinhos de excelente qualidade em 2016, com maturação a condizer com o muito bom 2015, mas com taninos mais firmes e maior acidez. As condições ideais de colheita permitiram que o Nebbiolo amadurecesse totalmente e os rendimentos também foram maiores do que a média.”

Especificamente em Barolo, “é uma safra cheia de vinhos verdadeiramente espetaculares e de tirar o fôlego, que capturam todo o pedigree de que Nebbiolo e Barolo são capazes”, destaca o crítico italiano Antonio Galloni. E complementa, “o que mais se destaca em 2016 é seu extraordinário equilíbrio e harmonia. Independentemente do que os números mostram no papel, em safras como 2006, 2010, 2013 e 2014, a percepção de acidez e tanino é maior, pois esses atributos são proeminentes. Mas em 2016, principalmente entre os melhores vinhos, nada se destaca porque são impecavelmente equilibrados.”

2015

Vida longa ao Barolo!

Com um inverno marcado por muita neve, que proporcionou ao solo um rico abastecimento de água, aliado às temperaturas amenas da primavera e o mês de julho mais quente já registrado, o ciclo vegetativo foi antecipado. E, embora um pouco mais cedo do que nos anos anteriores, a Nebbiolo amadureceu perfeitamente. Destaque desta safra foi para a excelente qualidade dos taninos, que garantem tintos elegantes, com boa estrutura e muito longevos. Uma safra para ser lembrada.

Para Jancis Robinson, ainda que algumas uvas apresentem uma acidez relativamente baixa, foi um ano que produziu “uma vindima excepcional” no Piemonte.

Quanto aos vinhos da Barolo DOCG podemos destacar uma relativa diversidade de estilos e qualidade, com alguns exemplares deslumbrantes, embora pouca gente discorde de que este ano tenha sido realmente excelente.

Segundo Antonio Galloni, “dois mil e quinze não é uma safra fácil de ser decomposta em simples generalizações. Nesse sentido, 2015 lembra-me um pouco de 2012, um ano em que tanto a personalidade como a qualidade dos vinhos são bastante variadas.” O crítico ainda ressalta a importância do “número de produtores jovens e propriedades renascidas produzindo vinhos atraentes é maior do que em qualquer momento desde que visitei Piemonte pela primeira vez desde 1997. Muito simplesmente, Barolo, e Piemonte em geral, está passando por um boom notável.”

Certamente tudo isso sustenta a opinião do crítico James Suckling, quando se refere a este ano como “o melhor desde 2010, talvez melhor”. E explica, “em geral, os vinhos são exuberantemente perfumados e mostram no nariz fruta fresca e límpida com abundante complexidade aromática. Estruturalmente são ricos em taninos maduros, finos e poderosos. Eles são tonificados, musculosos e atléticos, combinados com frescor, um senso de foco apurado, grande comprimento e um equilíbrio astuto.”   

2014

Viva a juventude!

Embora uma das safras mais complexas para a gestão das vinhas nos últimos anos, 2014 reservou agradáveis surpresas no Langhe, graças à expertise de seus produtores e a um final de vindima favorável, após tempestades de granizo, fortes chuvas e um verão mais frio e nublado.

O clima não contribuiu para uma excepcional safra em Barolo, mas quem ousou atrasar a colheita foi recompensado com uma safra muito boa, apesar da pequena produção.

Apesar das dificuldades, Antonio Galloni ressalta que a busca pelos melhores tintos deste ano pode ser muito gratificante, “os melhores 2014 são alguns dos jovens Barolos mais emocionantes que já provei.” 

TABELA DE SAFRAS BAROLO DOCG 2016 – 2007

  Decanter Wine Spectator Wine Enthusiast
2016 5 ***** 94
2015 5 ***** 95 93
2014 4 **** 92 86
2013 4,5 **** 97 94
2012 3 *** 94 93
2011 4,5 **** 93 93
2010 5 ***** 97 98
2009 4,5 **** 90 95
2008 5 ***** 94 91
2007 4 **** 95 95

O MOMENTO

Chegou o grande momento! Abrir uma garrafa de um vinho tão valioso, guardado por anos ou décadas, exige cuidados especiais:

# Prepare o ambiente, a audição também faz parte da degustação. Silêncio ou boa música fazem parte deste momento. Você escolhe. A limpeza e organização visual do lugar também criam uma sensação de acolhimento e harmonia.

# Sozinho ou acompanhado, convide com antecedência e deixe explícito a importância do momento. E com mais antecedência ainda planeje o que vai servir, reserve as taças e, principalmente, o decanter. Certamente vai precisar dele.

# Tenha paciência. Para os Barolos mais jovens, mais tempo no decanter. Em muitos casos, 2 horas de aeração fazem toda a diferença. 

À boa mesa

Seu gosto pessoal importa. E muito. Assim como a personalidade do vinho que vai acompanhar a comida. Mais estruturado ou mais aromático, jovem ou com mais anos de vida.

No geral, Barolo combina com sabores intensos, suculentos e estruturados, como um ribeye steak, cordeiro ou javali. Aves de caça também vão bem, como faisão ou pato.

Pratos com trufas e cogumelos como um risoto ao funghi são uma excelente opção vegetariana.

Para antes ou depois do prato principal, charcutaria e queijos fortes são bons exemplos.

Quanto aos temperos, combinam bem sálvia, estragão, pimenta preta, semente de coentro e de funcho, cravo e anis estrelado.

Bom apetite!

// Destaques do portfólio da Sonoma

Attilio Ghisolfi é uma pequena propriedade com aproximadamente 7 hectares (17 acres) de vinhas, incluindo uma parcela em dois dos mais prestigiados crus de Barolo – a Bussia e Bricco Visette. Geralmente as vinhas são plantadas em solos de marga e calcário com uma variedade de aspectos e exposições diferentes. As vinhas são cultivadas com fertilizantes orgânicos e os tratamentos químicos são reduzidos ao mínimo. Seu Barolo clássico é de Bricco Visette na àrea da Cru Bussia, em Monforte d’Alba. Já o Barolo Riserva é o ápice da coleção de Attilio Ghisolfi e, como tal, só é produzido em anos excelentes.

Collina San Ponzio homenageia a aldeia que leva seu nome, da qual nos montes mais altos, no Vergne, se vê a bela comuna de La Morra, lar anterior de suas vinhas. Fundada originalmente em 1878, as gerações futuras iniciaram uma profunda renovação de toda estrutura da vinícola em 1986. E somente em 1999, com tudo pronto, foi reinaugurada por Pietro Balocco. Com vinhas de até 50 anos de idade, Nebbiolo é sua especialidade e, consequentemente, Barolos e Barbarescos são as joias da casa.

G.D. Vajra tem aumentado gradualmente a área de vinhas, que hoje abrange 60 hectares, dos quais 10 são Nebbiolo para Barolo, localizados em vinhedos Crus como Bricco delle Viole, Fossati, La Volta e Coste di Vergne. O icônico Barolo Albe DOCG é uma homenagem aos viticultores pioneiros, que nas décadas de 1950 e 1960 perceberam o verdadeiro potencial da região. Albe significa “nascer do sol”, que nasce “três vezes” em cada um de seus vinhedos Crus, que com características distintas, produzem um Barolo complexo e rico, que evoluiu elegantemente na taça.

La Biòca é uma pequena propriedade em Fontanafredda, em Serralunga d’Alba, com apenas 9 hectares de vinhas plantadas entre 1961 e 2017. Seus vinhedos estão distribuídos em Monforte d’Alba, Novello, La Morra, Barbaresco e Roddino. Seu Barolo “Aculei” 2016 foi o vencedor do Decanter World Wine Awards 2020, Top 50 Vinhos do Ano 2020, com 97 Pontos Decanter.

Barolo, que nem a Borgonha, é uma caminho sem volta. Cheio de tesouros e novas descobertas, é uma porta que vale muita a pena abrir. Esperamos muito que este guia lhe servirá na sua jornada.

Alykhan Karim

CEO Sonoma Brasil

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