Irresistível combinação, tradicionalmente italiana e muito bem recebida no Brasil, trazida pelos imigrantes em meados do Século XIX. Por aqui virou paixão e já é parte da família!
Certamente você já parou para pensar: qual o vinho ideal para harmonizar com pesto? E com carbonara? Nenhum problema, quem nunca teve dúvida a respeito de qual vinho combinar? São tantas massas, vinhos e possibilidades!
Para você arrasar na cozinha e surpreender os convidados, preparamos algumas combinações tradicionais e irresistíveis entre massas, molhos e vinhos.
Pra começar, 5 clássicos:
Tagliatelle alla Bolognese
No Brasil, o “molho à bolonhesa” ficou famoso por acompanhar diversas massas, como espaguete, nhoque e lasanha. Faz parte do cotidiano, especialmente nas regiões Sudeste e Sul. Todo mundo conhece essa versão, mas nem todos sabem que se trata de uma variação para um clássico da região de Emilia-Romagna.
O Tagliatelle alla Bolognese é uma receita tradicional que sempre gerou muita discussão, até ser oficialmente registrada na Câmara de Comércio de Bologna, por uma delegação da Academia de Cozinha Italiana, exatamente no dia 17 de outubro de 1982.
Não pode faltar carne picadinha,passata de tomate, vinho tinto, fogo baixo e tempo. E por seu formato comprido e achatado, perfeito para aderir aos sabores do molho, o Tagliatelle é perfeito para acompanhar o molho.
Outro clássico da culinária italiana é a Pasta alla Norma, originária da Sicília. Entre as versões mais aceitas sobre a origem do nome, está a referência à ópera “Norma”, do compositor Vicenzo Bellini.
Além de tomate (fresco ou em passata) e manjericão, a berinjela é a grande estrela deste prato, preferencialmente cortada em rodelas bem finas e previamente desidratadas com um pouco de sal, finalizado com uma generosa quantidade de ricota salgada. Entre as massas, recomenda-se uma opção de formato curto, como Rigatoni (minha preferência) ou Penne.
As origens deste prato não são muito claras, mas a certeza é que o nome “carbonara” aparece somente por volta dos anos 1950, como um prato procurado por soldados americanos após a libertação de Roma em 1944 pelos Aliados, e publicado no livro Italian Food na Inglaterra, por Elizabeth David.
Embora tenha similaridade com a pasta cacio e uova, já documentado em 1839, uma teoria considerada é que um chef italiano teria desenvolvido a receita a partir dos ingredientes que os americanos dispunham, especialmente ovos e bacon.
Tradicionalmente preparado com Spaghetti grano duro, leva pancetta, azeite de oliva extra virgem, queijo pecorino, queijo grana padano, ovos frescos e pimenta preta moída na hora.
Originário de Genoa, terra do manjericão mais aromático e saboroso do mundo, sua primeira receita registrada é encontrada na “Vera Cucineria Genovese”, de Emanuele Rossi (1852), nomeado como Pesto d’Aglio e Basilico.
O nome Pesto vem do verbo italiano “pestare”, que significa macerar. E era assim, originalmente, como o manjericão era preparado, juntamente com azeite de oliva extra virgem da Riviera Italiana, pinoli italiano, Fiore sardo (Pecorino DOP), queijo Parmigiano Reggiano envelhecido, alho e sal marinho grosso.
Companhia ideal para o Pappardelle por seu formato longo e bem achatado, é perfeito para receber as pinceladas do pesto.
Típico da cozinha napoletana, por onde também é chamado “aulive e chiappariell”, que quer dizer “azeitonas e alcaparras”.
O nome deste molho sempre rende histórias à mesa e não por falta de supostas origens.
Entre as mais divertidas, temos a das prostitutas locais que teriam inventado a receita porque além de rápida e servida entre um cliente e outro, também atraía os que passavam por perto por seu intenso aroma. E a de que uma esposa que traía seu marido às tardes, chegava atrasada para preparar o jantar.
Outra versão se refere à uma derivação de “qualche puttanata”, que significa “qualquer bobagem”, se referindo à criação do molho como resultado de um improviso que acabou dando certo. E muito certo!
Admirado por seu estilo intenso e picante, leva obrigatoriamente molho de tomate, alho, pimenta malagueta, sal, azeite extra virgem e a dupla que dá personalidade ao preparo: alcaparras e azeitonas pretas. No Brasil, há quem acrescente também aliche, dando um toque ainda più forte ao molho, embora não faça parte da receita tradicional.
Um branco cheio de frescor e mineralidade, de Castelli Romani, a denominação de origem controlada situada em Colli Albani, a sudoeste de Roma. Elaborado a partir de um blend de Trebbiano, Malvasia di Candia, Malvasia del Lazio e Bonvino, de vinhas que tem entre 15 e 20 anos de idade.
Traz aromas de limão com pedra quebrada, levemente salino que remetem aos Chablis e Sancerre. Tem corpo, uma certa untuosidade e uma deliciosa refrescância. A pluralidade do nariz se repete aqui, com notas de limão e bastante mineralidade. Delicioso, em uma excelente relação valor x qualidade!
R$49,72 por unid. na caixa | R$59,90 por unid.
Iguarias que também são sucesso no Brasil:
Tortellini in brodo
Ingredientes-chave: presunto cru, lombo suíno picado, caldo de carne
Harmonização: tinto leve ou branco mais robusto (Brouilly ou Riesling)
Linguine alle vongole
Ingredientes-chave: linguine, vongole (ou almejas) alho e vinho branco
Harmonização: vinho rosé ou branco bem mineral (Chablis ou Casablanca)
Spaghetti mare i monti
Ingredientes-chave: spaghetti, tomate cereja, lula e/ou mariscos e cogumelos
Harmonização: branco estruturado, com passagem por barrica (Rioja ou Douro Reserva)
Composto por 1 unidade do Rummo Penne Rigate nº 66, de Lenta Lavorazione (método próprio da família) e 1 unidade do clássico Coppola Molho Pesto Genovese. Que dupla!
Não é muito fã de massa? Tudo bem! Experimente esse Risoto de Funghi com 1 unidade La Pastina Arroz Arborio Italiano, 1 unidade La Pastina Cogumelos Porcini Secos, 1 unidade La Pastina Azeite Extra Virgem Trufado.