Suponho que já deva ter notado a invasão dos espumantes nos supermercados (tem como não notar?!).
Mas são tantos os tipos e estilos que fica até difícil saber por onde começar. Quer saber qual combina mais com você… A Sonoma te ajuda!
Asti E As Borbulhas Do Piemonte
Localizada no sudeste do Piemonte, a região é conhecida pelos vinhos doces, principalmente o Moscato D’Asti, seu principal ícone.
Produzidos por um método parecido com charmat, ganharam status de DOCG a partir de 1994 e, desde então, vêm crescendo em qualidade.
Brasil Também é De Espumante
Apesar de não haver denominação específica para os espumantes brasileiros, os nossos despontam em qualidade e vêm ganhando mais reconhecimento a cada dia.
Não só a Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, mas também o Santa Catarina e Pernambuco produzem belos exemplares nacionais.
Cava, O Espanhol Para Todas As Horas
O estilo espanhol de espumante, feito pelo método tradicional, o mesmo do Champagne, nasceu e se limitou à região da Catalunha.
Ele privilegia uvas diferentes, com as quais não estamos acostumados, como a Macabeo, Parellada, Xarel-lo, mas também permite a Chardonnay.
Aromas de leveduras e brioche indicam o método utilizado para sua produção, porém, neste caso, com menor intensidade.
Como a maioria dos vinhos da Catalunha, sobressaem as frutas, principalmente as amarelas.
Versáteis de nascença, estão presentes na maioria dos momentos à mesa espanhola.
Champagne, Um Espumante Que Dispensa Apresentações
Ah, o Champagne… De tão conhecido, acaba dando nome, muitas vezes, a todos os tipos de espumantes.
Consegue lembrar quantas vezes já falou em beber um Champagne sem ao menos estar com um autêntico na taça?
Acontece que apenas os produzidos na região que lhe emprestou o nome. Todo Champagne é um espumante, mas o inverso nem sempre é verdade.
Chardonnay, a principal uva, não é a única permitida. Ao lado da variedade, estão Pinot Noir e Pinot Meunier.
estilo mais clássico resultado do corte 50% Chardonnay, 50% Pinot Noir. Os 100% Chardonnay recebem a denominação “Blanc de Blancs”, enquanto que os sem Chardonnay, “Blanc de Noir”.
Brioche, leveduras, pão tostado e frutas amarelas – é isso o que deve encontrar na taça!
As frutas, normalmente, são mais discretas, mas estarão lá em algum lugar. Já o brioche é a sua marca registrada. Dá para reconhecer um de longe!
Prosecco, O Italiano Que Não Falta A Casamentos
Mais baratos que os tradicionalíssimos Champagnes, os Proseccos são o que se pode chamar “arroz de festa” quando o assunto é casamento.
É o Prosecco, carro-chefe dos espumantes italianos, que brinda – e consagra – praticamente todas as uniões matrimoniais.
Produzido na região de Prosecco, possui DOC e DOCG. Sua principal uva? A Glera, mas que é também conhecida pelo nome do vinho.
Nota-se a diferença logo ao servir na taça. E sabe por quê? Não bastasse a cor, que puxa mais para o avelã, a filtragem e engarrafamento sob pressão, pelo qual passa o espumante produzido pelo método charmat, suas bolhas são grandes e menos delicadas (porém, jamais deselegantes!).
Com aromas cítricos, lembrando também maçã verde, flores e amêndoas, surpreende o palato com nozes, amêndoas e frutas maduras.
Sekt
Tamanha é a facilidade de se pronunciar Sekt que alguns até brincam que o espumante não parece alemão. Mas isso até levá-lo à boca!
Feitos pelo método tradicional, principalmente com as variedades nacionais Riesling, Weissburgunder (nome alemão para Pinot Blanc) e Rülander (Pinot Grigio), são muito aromáticos e têm alta acidez e “picância”, característica marcante dos vinhos alemães.
Classificações
Frisante:
O frisante é quase um vinho tranquilo, pois não tem quantidade suficiente de gás carbônico para ser considerado um espumante.
Podem ser doces ou secos e geralmente são mais leves e suaves que os espumantes, pois possuem, literalmente, menos bolhas (perlage).
Brut (menos de 16 g/L):
É literalmente o espumante seco. Dele não se espera muita doçura, mas frescor e potência (leia-se acidez). Trazem frutas e leveduras e são muito versáteis para harmonizar.
Demi-Sec (de 33 g/L a 50 g/L):
É o espumante meio seco. Suas frutas são mais maduras que na versão brut, mas não tem tanto açúcar residual quanto nos espumantes doces.
São uma ótima opção para quem ainda não está acostumado com os vinhos secos ou para quem gosta de doces não tão doces.
Doce (mais de 50 g/L):
Como vinhos de sobremesa, são os espumantes com açúcar residual perceptível (ou seja, doçura).
É o tipo de espumante que agrada a qualquer paladar, escolha perfeita para doces e receitas que levam frutas (muita gente, inclusive, gosta de jogar a bebida sobre saladas de frutas, manjares e outras sobremesas leves).