Na Puglia, você pode se perder no vasto “mar” de milharais, o celeiro da Europa, ou nadar nos seus mares de verdade, que cercam as belas praias da região; Você pode ir da misteriosa floresta Umbra às ruinas de Murge;
Você pode seguir pelas seculares oliveiras e animais espalhados pelos campos para chegar à península de Salento, ao Lecce (a pérola barroca do sul da Itália) e à Santa Maria di Leuca (de acordo com a lenda, é a câmara que precede o paraíso).
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História e cozinha
A história da Puglia é tão antiga quando o próprio homem. As frutas dos solos têm raízes firmes e ajudam os visitantes a descobrirem lugares e sabores autênticos. Tem muitas maneiras de expressar essas emoções, mas há um incentivo por trás do vinho e da comida que deixa as sensações simbólicas ainda mais complexas. Onde há vinho, também há uma boa cozinha: há história, há paisagens, há arte.
Por trás do vinho e da comida está a história de homens e suas paixões. O vinho evoca os mitos do povo, que sempre deixou marcas e pistas em seu caminho. A maioria das uvas e produtos é nativa e deriva dos elementos do passado.
A Puglia tem todos os elementos para se tornar líder de uma nova tendência. Além do vinho, há muitos outros tesouros: azeites de oliva extravirgens, pães, vegetais, frutas… Produtos que são considerados monumentos vivos de uma cultura de eras passadas.
As regiões da Puglia
Daurnia
É a parte mais ao norte da Puglia, as uvas Montepulciano d’Abruzzo (tinta) e Bombino Biano (branca) dominam a cena. A primeira cria tintos encorpados, e a segunda, fresca e elegante, de estrutura forte e considerável acidez, é usada geralmente para fazer vinhos brancos delicados.
Messapia
É o lar da Primitivo, uma antiga variedade native cujos frutos amadurecem no final de agosto, antes da maioria das uvas (por isso o nome que indica “prematuridade”). Ela produz um vinho encorpado, cheio de caráter e álcool pronunciado. Entre as sub-regiões está a famosa Manduria, Sava e Lizzano.
As vinhas da Primitivo são como pequenos arbustos – muitos com até 80 anos de idade – e dão o seu melhor na região graças ao clima ideal. Não é à toa que a denominação Primitivo di Manduria se tornou tão valorizada.
Valle d’Itria
O coração dos vinhos brancos da Puglia. Seus vinhos com Bianco d’Alessano e Verdeca estão entre os mais famosos da Itália.
Salento
As cidades de Salento formam o parquet da Negroamaro, uva típica da região que cresce quase exclusivamente na Puglia.
O próprio nome não deixa dúvidas quanto à potência desta escura uva – Negroamaro quer dizer “preto preto”, derivando dos termos “niger” (em latim) e “maru” (em grego).
É mais comum encontrar vinhos em que a Negroamaro é usada sozinha, todos bem escuros e de sabores intensos. Quando mesclada, é geralmente acompanhada da Malvasia Nera, outra uva intensa nascida no “salto” da Itália.
Murgia
É preciso falar no plural para se referir a essa região da Puglia. Murgia é um território misto com diferentes paisagens que se originam de um mesmo terreno aos pés do Castel del Monte, seu principal terroir.
– Castel del Monte:
Seu grande trunfo é a uva Nero di Troia – rodeada por antigas lendas que dizem que foi trazida de Tróia pelo herói grego Diomede, ela faz vinhos vigorosos que evoluem bem na guarda. Outras variedades são a Aglianico, a Bombino Bianco, a Bombico Nero, a Montepulciano e a Pampanuto.
– Murgia Adriatica:
A sub-região de Adriatica é a mais regular de toda. É nela que se encontra a preciosa Moscato di Trani, também conhecida como Moscato Reale.
– Bassa Murgia:
Uma área verde, acima de tudo. Os produtores de Gioia del Colle praticamente mantêm uma competição com Manduria pela supremacia na produção da uva Primitivo.
– Murgia dele Gravine:
Uma verdadeira e surpreendente arquitetura natural – com canais, montes de pedra, grutas, cavernas e rios subterrâneos. Além de fascinante, o local tem excelentes vinhos brancos das uvas Bianco d’Alessano, Greco di Tufa e Verdeca.
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