Vinhos de raíz
Para quem aprecia vinhos, informação nunca é demais. Então venha descobrir algumas…
Para quem aprecia vinhos, informação nunca é demais. Então venha descobrir algumas…
E não estamos sozinhos nesta, as vinícolas também querem que saibamos de onde vêm os vinhos que elas produzem. D.O., D.O.C., D.O.C.G., A.O.C… É disso que estamos falando.
É uma forma de reconhecimento que leva o nome de indicação geográfica, mais conhecida como denominação de origem. Nada mais é que o nome da região de onde se extraiu o produto. Quem não se lembra, por exemplo, da “pamonha de Piracicaba” ou até mesmo o famoso “queijo de Minas”? É quase a mesma coisa.
Diz a lenda que as primeiras referências de denominação de origem vêm da bíblia, que menciona vinhos como os “de Samaria”, “de Carmelo”, de “Jezreel” e “de Helbon”. Mas a primeira registrada por lei foi a de Tokaji, no Império Húngaro, em 1730.
Nomes aos bois
Mais do que uma classificação, a denominação de origem comprova a originalidade e individualidade de um vinho, cujas qualidades ou características estão essencialmente ligadas a uma região e aos fatores naturais ou humanos. Geralmente, para conseguir ser certificado como uma D.O., a produção deve atender a diversos requisitos de qualidade – desde o terroir e seleção das uvas até o engarrafamento e rotulagem final.
Vale destacar que o fato de um vinho se enquadrar em uma denominação de origem não significa que ele seja melhor que os outros, mas já nos passa uma ideia de como o vinho pode ser.
Algumas pessoas têm suas denominações preferidas, outras escolhem pela uva e muitas outras possuem seus próprios “métodos” de escolha. Ao procurar por um vinho, o importante é buscar informações e referências, sempre sem preconceitos. Independentemente do rótulo, classificação ou preço, todo vinho tem sua história, e mesmo os mais simples podem nos surpreender.
Por Rafa dos Santos