A origem dos vinhos em Portugal parece remontar a cerca de 2000 aC, altura em que floresceu a mítica e hipotética civilização de Tartessos, utilizando vinhos produzidos nos vales do Tejo e do Sado como moeda de troca, fomentando a cultura do cultivo de vinhas no que, futuramente, viria a ser o país lusitano.

A chegada dos Romanos na Península permitiu a consolidação da produção de vinho em Portugal, pois o desenvolvimento de Roma fez disparar o consumo, exigindo cada vez mais produções que as vinhas locais não conseguiam dar conta. Coube às colônias atender à demanda e garantir que o vinho fluísse, abundantemente, por todo o Império Romano.

Em 1143 Portugal foi fundada e a conquista de todo o território português das mãos dos mouros, em 1249, permitiu o estabelecimento de ordens religiosas, militares e monásticas, que se tornaram centros ativos de colonização agrícola. O importante papel desempenhado pelo vinho nas cerimónias religiosas incentivou o cultivo da vinha e o vinho tornou-se parte natural da cultura do homem medieval.

Já no século XXI foram então constituídas as Comissões Vitivinícolas Regionais (associações privadas interprofissionais regidas por estatutos). Ao assumirem a responsabilidade pela defesa das Denominações de Origem e Indicações Geográficas e pela aplicação e fiscalização do cumprimento da regulamentação em vigor, desempenham um papel fundamental no aumento e desenvolvimento da qualidade e prestígio dos vinhos portugueses. Atualmente encontram-se reconhecidas e protegidas em Portugal 31 Denominações de Origem e 12 Indicações Geográficas.

O apoio da Europa foi essencial para a viabilização de inúmeros vinhedos e adegas modernas que impulsionaram a atividade vitivinícola; ao mesmo tempo, preparava-se nas universidades portuguesas uma nova geração de produtores e enólogos nas áreas da viticultura e enologia, permitindo-lhes adquirir mais experiência no mundo vitivinícola.

Portugal ainda tem várias cooperativas que produzem vinhos de excelência, bem como grandes vinícolas de Portugal de sucesso. Nas últimas décadas é possível observar o crescimento do número das vinícolas de Portugal artesanais, comandadas por pequenos produtores independentes, muitos deles que antes vendiam suas uvas para cooperativas, mas decidiram se dedicar à produção do seu próprio vinho.

Importância do vinho na cultura e economia de Portugal

foto de cidade em portugal.A indústria vinícola de Portugal foi construída sobre vinhos fortificados. É claro que o vinho do Porto é o mais famoso de Portugal, mas também produz um excelente vinho da Madeira. As vinícolas de Portugal descobriram cedo que as uvas que produziam os seus excelentes vinhos generosos podiam também fornecer-lhes excelentes vinhos de mesa, tanto tintos como brancos.

Qual o seu portuga favorito?

Abraços,

Equipe Sonoma Market

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