Guias, aplicativos ou o simples prazer de beber vinhos!
Faça chuva ou faça sol, domingo é dia de relaxar, descontrair. Então vamos abrir uma garrafa de vinho e bater um papo.
Faça chuva ou faça sol, domingo é dia de relaxar, descontrair. Então vamos abrir uma garrafa de vinho e bater um papo.
Feche todos os seus guias, revistas e aplicativos de vinhos, abra uma daquelas garrafas legais que você comprou aqui no Sonoma (eu também vou abrir uma!) e vamos bater um papo enquanto tomamos esse vinho juntos.
Tim tim!
Que tal também um petisco? Pode ser um queijinho, um embutido, uma castanha ou o que tiver aí na sua despensa ou geladeira.
Se alguém da sua família ou amigo estiver por perto, chame para curtir esse momento com a gente.
Gostoso né! Então, para curtir vinhos só precisa gostar, ter vontade e estar em boa companhia. Não precisa de pompa ou frescura, não precisa de regras, guias ou consultar um aplicativo cada vez que abre uma garrafa para saber o que os outros estão falando do vinho que vai beber. Será que é bom mesmo?
Tem ainda a questão da taça. Se você tiver aquela especial, tudo bem, é bacana beber numa taça bonita e adequada, até melhora a apreciação do vinho. Mas, de verdade, não precisa. Pode ser aquela antiga que você tem aí no seu armário, aquela que era da sua mãe ou da sua avó. Fica até mais gostoso quando o vinho se mistura com a história de vida da gente.
Também não precisa de nenhuma receita sofisticada para acompanhar o vinho. Pode ser uma daquelas comidinhas do dia a dia que a gente gosta tanto (e que são mesmo uma delícia!), um bife com batata frita, um macarrão a bolonhesa. Pode ser acompanhando o churrasco, com direito a salada de batatas e farofa. E se você estiver de dieta, o frango grelhado com uma salada caprichada também vai cair bem com vinho, que além de tudo ainda faz bem para a saúde!
É isso que eu e todos aqui no Sonoma acreditamos que o vinho deve ser: algo para curtir de forma descontraída, para desfrutar do jeito que cada um achar melhor. A gente seleciona e sugere os vinhos, as receitas e os produtos gourmet e até mesmo algum acessório para proporcionar a você momentos prazerosos. Mas deve ser, antes de tudo, uma experiência para sentir aquilo que o vinho é, o lugar onde foi produzido e o que tudo isso diz para você, e não simplesmente o que algum guia lhe diz para sentir.
Pense nisso!
Você se permite ter suas próprias experiências com o vinho, deixar que seus sentidos falem? Ou fica tentando encontrar no vinho aquilo que o especialista, a crítica ou alguma ficha técnica lhe diz para encontrar?
O que os guias e até mesmo o que nós descrevemos sobre cada vinho é apenas uma referência para ajudar em suas escolhas e não o mapa para saber o que é que se deve sentir num vinho, ou até mesmo o que gostar, ou não. O que sentir ou gostar é entre você e o vinho. Simples assim!
Não precisa se preocupar em ficar procurando aqueles aromas complexos, alguns até mesmo desconhecidos. Permita-se perceber aquilo que os seus sentidos estão identificando no vinho para você. E pode ter certeza que muitas vezes eles vão te surpreender fazendo você se lembrar de coisas lá do passado, do bolo que sua avó fazia, da fruta que você comia do pé ou, como eu já senti várias vezes, a geleia que minhas tias faziam em tacho de ferro no fogo a lenha. Se você mantiver seus olhos fixos no guia, vai perder o prazer de se emocionar com estas experiências.
Então fica minha sugestão: preocupe-se menos com regras e mais com suas próprias descobertas. Conheça as referências, pesquise e leia muito, conheça tudo o que os especialistas estão falando sobre os vinhos. Mas sobretudo aguce os seus sentidos e simplesmente divirta-se tomando vinho, seja ele qual for. Se tiver recebido mais de 90 pontos da critica, tanto melhor. Mas se é apenas o vinho que você mais gosta, aproveite, desfrute. É isso o que realmente importa!
Por Sonia Denicol
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